|     AVALIAÇÃO MENSAL DE LÍNGUA PORTUGUESA  |   
|     Eixo Temático: Leitura e interpretação de   textos de diferentes gêneros  |   
|     Nome:                                                                  Nº:                 Série:                  Data:  |   
|     Professora:  |   
|     Escola  |   
Leia os textos abaixo e responda as questões.
D13 – Identificar as marcas lingüísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.
|     Luz   sob a porta — E sabem que que o cara fez? Imaginem só:   me deu a maior cantada! Lá, gente, na porta de minha casa! Não é ousadia   demais? — E você?     — Eu? Dei telogo e bença pra ele;   engraçadinho, quem ele pensou que eu era? — Que eu fosse.  — Quem tá de copo vazio aí? — Vê se baixa um pouco essa eletrola, quer   pôr a gente surdo?        (VILELA, Luiz. Tarde da noite.   São Paulo: Ática, 1998. p. 62.)  |        QUESTÃO 1-O padrão de linguagem usado no   texto sugere que se trata de um falante (A) escrupuloso em ambiente de trabalho. (B) ajustado às   situações informais. (C) rigoroso na precisão vocabular. (D) exato quanto à pronúncia das palavras. (E) contrário ao uso de expressões   populares.  |   
D2 – Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para a continuidade de um texto.
|     A   CIÊNCIA É MASCULINA?         Attico Chassot     O   autor procura mostrar que a ciência não é feminina. Um dos maiores exemplos   que se pode dar dessa situação é o prêmio Nobel, em que apenas 11 mulheres de   ciências foram laureadas em 202 anos de premiação. O livro apresenta duas   hipóteses, uma histórica e outra biológica, para a possível superação do   machismo em frase como a de Hipócrates (460-400 a.C.) considerado o pai da   medicina, que escreveu: “A língua é a última coisa que morre em uma   mulher”.         Revista GALILEU, Fevereiro de 2004  |        QUESTÃO 2-A expressão “dessa situação” (? .   2) refere-se ao fato de (A) a ciência não   ser feminina. (B) a premiação possuir 202 anos. (C) a língua ser a última coisa que morre   em uma mulher. (D) o pai da medicina ser Hipócrates. (E) o Prêmio Nobel foi concedido a 11   mulheres.  |   
D11 – Estabelecer relação causa/conseqüência entre partes e elementos do texto.
|     A   FADIGA DA INFORMAÇÃO (FRAGMENTO)       Há uma nova doença no mundo: a fadiga da informação. Antes mesmo da   Internet, o problema já era sério, tantos e tão velozes eram os meios de   informação existentes, trafegando nas asas da eletrônica, da informação, dos   satélites. A Internet levou o processo ao apogeu, criando a espécie dos   internautas e estourando os limites da capacidade humana de assimilar os   conhecimentos e os acontecimentos dessemundo. Pois os instrumentos de   comunicação se multiplicam, mas o potencial de captação humana – do ponto de   vista físico, mental e psicológico – continua restrito. Então, diante do   bombardeio crescente de informações, a reação de muitos tende a tornar-se   doentia: ficam estressados, perturbam-se e perdem a eficiência no trabalho.     Já não se trata de imaginar como esse   fenômeno possa ocorrer. Na verdade, a síndrome da fadiga da informação está   em plena evidência, conforme pesquisa recente nos Estados Unidos, na   Inglaterra e em outros países, junto a 1300 executivos. Entre os sintomas da   doença apontam-se a paralisia da capacidade analítica, o aumento das   ansiedades e das dúvidas, a inclinação para decisões equivocadas e até   levianas. MARZAGÃO, Augusto. In: DIMENSTEIN,   Gilberto. Aprendiz do futuro:  São Paulo: Editora Ática, 1999.  |        QUESTÃO 3-A síndrome da fadiga da   informação ocorre porque (A) a internet é muito rápida nas   informações que veicula. (B) a captação   humana de informações é restrita e a oferta é infinita. (C) os meios de informação geram ansiedade   em seus usuários. (D) os instrumentos de comunicação conduzem   a decisões erradas. (E) a capacidade humana se paralisa dado o   volume de conhecimento.  |   
D12 – Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.
|     A   SOMBRA DO MEIO-DIA     A   Sombra do Meio-Dia é o belo   título de um romance lançado recentemente, de autoria do diplomata Sérgio   Danese. O livro trata da glória (efêmera) e da desgraça (duradoura) de um ghost-writer, ou redator-fantasma –   aquele que escreve discursos para outros. A glória do ghost-writer de Danese adveio do dinheiro e da ascensão   profissional e social que lhe proporcionaram os serviços prestados ao patrão   – um ricaço feito senador e ministro, ilimitado nas ambições e limitado nos   escrúpulos como soem ser as figuras de sua laia. A desgraça, da sufocação de   seu talento literário, ou daquilo que gostaria que fosse talento literário,   posto a serviço de outrem, e ainda mais um outrem como aquele. As exigências   do patrão, aos poucos, tornam-se acachapantes. Não são apenas discursos que   ele encomenda. É uma carta de amor a uma bela que deseja como amante. Ou um   conto, com que acrescentar, às delícias do dinheiro e do poder, a glória   literária. Nosso escritor de aluguel vai se exaurindo. É a própria   personalidade que lhe vai sendo sugada pelo insaciável senhorio. Na forma de   palavras, frases e parágrafos, é a alma que põe em continuada venda.       Roberto Pompeu de Toledo, Revista VEJA, ed.1843, 3 de março de 2004.   |        QUESTÃO    4-O texto foi escrito com o objetivo de (A) conscientizar o leitor. (B) apresentar   sumário de uma obra. (C) opinar sobre um livro. (D) dar informações sobre o autor. (E) narrar um fato científico. D27 – Diferenciar   as partes principais das secundárias em um texto. QUESTÃO 5-O fragmento que contém a informação   principal do texto é (A) “A Sombra do Meio-Dia [..] diplomata   Sério Danese.”(l. 1-2) (B) “O livro   trata da glória (efêmera) e da desgraça (duradoura) de um ghostwriter.” (l.2-3) (C) “Não são apenas discursos que ele   encomenda.” (l. 10) (D) “Nosso escritor de aluguel vai se   exaurindo.” (l. 12) (E) “Na forma de palavras [...] é a alma   que põe em continuada venda.” (l. 13-14)  |   
D6 – Identificar o tema de um texto.
|     RETRATO Eu não tinha este rosto de hoje, assim calmo,   assim triste, assim magro, nem estes olhos tão vazios, nem o lábio   amargo .Eu não tinha estas mãos sem força,    tão paradas e frias e mortas;  |        eu não tinha este coração  que nem se mostra .Eu não dei por esta mudança, Tão simples,   tão certa, tão fácil: — Em que espelho ficou perdida a minha face? Cecília Meireles: poesia, por Darcy   Damasceno. RJ: Agir,   |        Questão6-O tema do texto é (A) a consciência   súbita sobre o envelhecimento. (B) a decepção por encontrar-se já   fragilizada. (C) a falta de alternativa face ao   envelhecimento. (D) a recordação de uma época de juventude. (E) a revolta diante do espelho.  |   
D21 – Reconhecer posições distintas entre duas ou mais opiniões relativas ao mesmo fato ou ao mesmo tema.
|     QUANDO A SEPARAÇÃO NÃO É UM TRAUMA A Socióloga Constance   Ahrons, de Wisconsin, acompanhou por 20 anos um grupo de 173 filhos de   divorciados. Ao atingir a idade adulta, o índice de problemas emocionais nesse grupo era   equivalente ao dos filhos de pais casados. Mas Ahrons observou que eles   "emergiam mais fortes e mais amadurecidos que a média, apesar ou talvez   por causa dos divórcios e recasamentos de seus pais". (...) Outros   trabalhos apontaram para conclusões semelhantes. Dave Riley, professor da   universidade de Madison, dividiu os grupos de divorciados em dois: os que se   tratavam civilizadamente e os que viviam em conflito. Os filhos dos primeiros   iam bem na escola e eram tão saudáveis emocionalmente quanto os filhos de   casais "estáveis". (...) Uma família unida é o ideal para uma   criança, mas é possível apontar pontos positivos para os filhos de separados.   "Eles amadurecem mais cedo, o que de certa forma é bom, num mundo que   nos empurra para uma eterna dependência.”              REVISTA ÉPOCA,   24/1/2005, p. 61-62. Fragmento  |        Questão 7-No   texto, três pessoas posicionam-se em relação aos efeitos da separação dos   pais sobre os filhos: uma   socióloga, um professor e o próprio autor. Depreende-se do texto que (A) a opinião da   socióloga é discordante das outras duas. (B) a opinião do   professor é discordante das outras duas. (C) as três opiniões são concordantes entre si. (D) o autor   discorda apenas da opinião da socióloga. (E) o autor   discorda apenas da opinião do professor.  |   
D15 – Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios, etc.
|     ANEDOTINHAS De manhã, o pai   bate na porta do quarto do filho:  —   Acorda, meu filho. Acorda,  que está na   hora de você ir para o colégio. Lá de dentro, estremunhando, o filho   respondeu: — Ai, eu hoje   não vou ao colégio. E não vou por três razões: primeiro, porque eu estou   morto de sono; segundo, porque eu detesto aquele colégio; terceiro, porque eu   não agüento mais aqueles meninos. E o pai responde   lá de fora: — Você tem que   ir. E tem que ir, exatamente, por três razões: primeiro, porque você tem um   dever a cumprir; segundo, porque você já tem 45 anos; terceiro, porque você  é o diretor do colégio.    Anedotinhas do Pasquim. Rio de Janeiro:   Codecri, 1981. p.8  |        QUESTÃO8-No   trecho “Acorda, que está na hora de você ir para o colégio” (l . 2), a   palavra sublinhada estabelece relação de (A) adição. (B) alternância. (C) conclusão. (D) explicação. (E) oposição.  |