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13 de nov. de 2012
25 de jul. de 2012
Avaliação de Língua Portuguesa
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AVALIAÇÂO DE PORTUGUÊS / 2012
ALUNO (A):________________Nº___ SÉRIE:
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BOA SORTE!!!
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Leia
o texto abaixo para, em seguida, responder às questões de 1 a 10.
BRINCADEIRA
Começou como uma brincadeira. Telefonou para um conhecido e
disse:
— Eu sei de tudo.
Depois de um silêncio, o outro disse:
— Como é que você soube?
— Não interessa. Sei de tudo.
— Me faz um favor. Não espalha.
— Vou pensar.
— Por amor de Deus.
— Está bem. Mas olhe lá, hein?
Descobriu que tinha poder sobre as pessoas.
— Sei de tudo.
— Co-como?
— Sei de tudo.
— Tudo o quê?
— Você sabe.
— Mas é impossível. Como é que você descobriu?
A reação das pessoas variava. Algumas perguntavam em seguida:
— Alguém mais sabe?
Outras se tornavam agressivas:
— Está bem, você sabe. E daí?
— Daí, nada. Só queria que você soubesse que eu sei.
— Se você contar para alguém, eu...
— Depende de você.
— De mim, como?
— Se você andar na linha, eu não conto.
— Certo.
Uma vez, parecia ter encontrado um inocente.
— Eu sei de tudo.
— Tudo o quê?
— Você sabe.
— Não sei. O que é que você sabe?
— Não se faça de inocente.
— Mas eu realmente não sei.
— Vem com essa.
— Você não sabe de nada.
— Ah, quer dizer que existe alguma coisa para saber, mas eu é
que não sei o que é?
— Não existe nada.
— Olha que eu vou espalhar...
|
— Pode espalhar que é mentira.
— Como é que você sabe o que eu vou espalhar?
— Qualquer coisa que você espalhar será mentira.
— Está bem. Vou espalhar.
Mas dali a pouco veio um telefonema.
— Escute. Estive pensando melhor. Não espalha nada sobre aquilo.
— Aquilo o quê?
— Você sabe.
Passou a ser temido e respeitado. Volta e meia alguém se
aproximava dele e sussurrava:
— Você contou para alguém?
— Ainda não.
— Puxa. Obrigado.
Com o tempo, ganhou uma reputação. Era de confiança. Um dia, foi
procurado por um amigo com uma oferta de emprego. O salário era enorme.
— Por que eu? — quis saber.
— A posição é de muita responsabilidade — disse o amigo. —
Recomendei você.
— Por quê?
— Pela sua discrição.
Subiu na vida. Dele se dizia que sabia tudo sobre todos, mas
nunca abria a boca para falar de ninguém.
Além de bem-informado, um gentleman. Até que recebeu um
telefonema. Uma voz misteriosa que disse:
— Sei de tudo.
— Co-como?
— Sei de tudo.
— Tudo o quê?
— Você sabe.
Resolveu desaparecer. Mudou-se de cidade. Os amigos estranharam
o seu desaparecimento repentino.
Investigaram. O que ele estaria tramando? Finalmente foi
descoberto numa praia remota. Os vizinhos contam que uma noite vieram muitos
carros e cercaram a casa. Várias pessoas entraram na casa. Ouviram-se gritos.
Os vizinhos contam que a voz que mais se ouvia era a dele, gritando:
— Era brincadeira! Era brincadeira!
Foi descoberto de manhã, assassinado. O crime nunca foi
desvendado. Mas as pessoas que o conheciam não têm dúvidas sobre o motivo.
Sabia demais.(Luis Fernando Verissimo. Comédias da vida
privada.)
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Vocabulário
discrição: qualidade de discreto, isto é, de algo ou alguém que não chama a
atenção, de pessoa que guarda segredo.
gentleman: palavra do inglês que significa
“homem fino”, “cavalheiro”.
remoto: distante.
01
- Todo
texto narrativo apresenta uma personagem principal, à qual se dá o nome de protagonista.
Quando há uma personagem que se opõe às ações e aos interesses do protagonista,
ela é chamada de antagonista.
No
início do texto, o narrador conta que o protagonista “Descobriu que tinha poder
sobre as pessoas”. O que as pessoas temiam?
02
-
Que tipo de poder supostamente o protagonista passou a ter?
|
03
- Impostor
é aquele que quer passar pelo que não é. Você diria que o texto narra a
história de um impostor? Por quê?
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04
- Nós
desconhecemos o segredo que as vítimas queriam que fosse guardado. Contudo,
qual é o segredo do protagonista?
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05
- O
texto não revela o nome de nenhuma personagem. Considerando que essa história
narra uma trama que joga com informações e poder, haveria algum motivo para o
ocultamento do nome das personagens?
|
06
- Observe
a ironia presente nas frases finais do texto:
“as
pessoas que o conheciam não têm dúvidas sobre o motivo.
Sabia
demais”.
Em
que consiste essa ironia?
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07
- O
sentido de um texto resulta não apenas das idéias que ele veicula, mas também
da maneira como sua linguagem é organizada. Observe que o texto “Brincadeira”
é construído com frases curtas e diretas. Considerando o envolvimento entre
as personagens do texto, por que você acha que o autor emprega frases curtas?
|
08
- As
reticências são um sinal de pontuação que pode ter diferentes sentidos,
dependendo do contexto
em
que são empregadas. Observe estas frases:
“— Se você contar para alguém, eu...”
“— Olha que eu vou espalhar...”
Na 1ª fala, o que você acha que a pessoa iria dizer em seguida?
|
09
- Na
pergunta “— Co-como?”, feita por uma das vítimas, o autor repete uma sílaba
procurando imitar
a
fala da personagem. O que essa repetição sugere quanto ao seu estado
emocional?
|
10 – O texto de Luis
Fernando Veríssimo, lido acima, é predominantemente dramático (desenvolvido
em diálogos), porém se faz presente um narrador. A respeito desse narrador é
correto a firmar que:
(a)
Trata-se de um narrador em 3³ pessoa observador.
(b)
Trata-se de um narrador protagonista.
(c
) Trata-se de um narrador personagem
(d)
Trata-se de um narrador em 1ª pessoa.
(e)
O narrador é o assassino da história.
|
11
- Agora,
considere o seguinte trecho:
Em
vez do médico do Milan, o doutor José Luiz Runco, da Seleção, é quem deverá
ser o responsável pela cirurgia de Cafu. Foi ele quem operou o volante
Edu e o atacante Ricardo Oliveira, dois jogadores que tiveram problemas
semelhantes no ano passado. O termo “ele”, em destaque no texto,
refere-se:
A)
ao médico do Milan.
B)
a Cafu.
C)
ao doutor José Luiz Runco.
D)
ao volante Edu.
E)
ao atacante Ricardo Oliveira.
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Observe
a charge a seguir:
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12
–O
sentido dessa charge faz-se a partir de um conjunto temático, estrutural e
verbal. Sendo assim, a mensagem implícita (escondida) e irônica se constrói
principalmente sobre: (0,5)
(a) A imagem do político.
(b) Os óculos, que escondem os olhos do
político.
(c) A marca da roupa do político.
(d) A mensagem destacada: “Propaganda eleitoral
pela internet”.
(e) A sonoridade da expressão “@masfaz”
(arrobamasfaz), que constrói um segundo sentido.
13 – A base para o
sentido e o entendimento desta charge está:
(a) Na nova lei que autoriza a veiculação de
propaganda política via e-mail.
(b) No desenho, visto que é uma publicidade
comercial sobre roupas.
(c) No desenho, visto que é uma publicidade
comercial sobre charutos.
(d)
Na possibilidade de qualquer pessoa candidatar-se a um cargo político pela
internet.
(e) Na propaganda comercial de um site político
da internet.
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14
–
Agora, observe esta outra charge abaixo:
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O
sentido dessa charge faz-se, também, a partir de um conjunto temático,
estrutural e verbal. Sendo assim, a mensagem implícita (escondida) e irônica
se constrói principalmente sobre: (a)
O conjunto: imagem da pizza, o recheio da mesma, e a frase logo abaixo do
desenho, que faz referência à impunidade política em nosso país, em que
popularmente se diz que: “No Brasil tudo acaba em Pizza”.
(b) A imagem da pizza, que mostra a intenção
comercial da propaganda
(c) A mensagem “À moda da casa”, que
demonstra que os principais problemas do Brasil concentram-se no setor da
moradia
(d) A mensagem “À moda da casa”, que mostra
que as pessoas estão muito despreocupadas com o país, preocupando-se somente
com o que consomem em suas casas.
(e) O fato de a pizza estar dentro de uma caixa,
que mostra que nossos políticos empacotam todos os nossos problemas.
|
15 – Discurse sobre
qual a relação de proximidade existente entre a charge da questão número 12 e a
charge da questão número 14.
Avaliação de Língua Portuguesa
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AVALIAÇÂO DE NGLÊS / 2012
ALUNO (A):________________Nº___ SÉRIE:
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BOA SORTE!!!
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Leia
o texto a seguir com atenção.
A
FESTA NO CÉU
Espalhou-se
entre as aves a notícia de que haveria uma grande festa no céu. Todas as aves
compareceriam e os outros animais ficariam com inveja, pois sendo incapazes
de voar, não poderiam ir.
Adivinhe
quem disse que iria também à festa? O sapo! Logo ele, pesado e nem
conseguindo correr, seria capaz de aparecer nas alturas! Pois o sapo disse
que tinha sido convidado e ia de qualquer jeito. Os bichos quase morreram de
rir. Os pássaros então, nem se fala.
O
sapo tinha um plano. Na véspera, procurou o urubu e deu uma prosa, divertindo
muito o dono da casa. Depois disse:
—
Bom, amigo urubu, quem é manco parte cedo e vou indo, porque o caminho é
comprido.
O
urubu pediu confirmação:
—
Você vai mesmo, né?
—
Se vou? Te vejo lá!
Em
vez de sair, o sapo disfarçou, deu meia-volta, entrou pela janela do quarto e
vendo a viola em cima da cama, meteu-se dentro, encolhendo-se todo.
O
urubu, mais tarde, pegou a viola, amarrou a tiracolo e se mandou para o céu.
Chegando
no céu, o urubu arriou a viola num canto e foi procurar outras aves.
O
sapo botou um olho de fora e vendo que estava sozinho, deu um pulo e
ganhou
a rua, todo feliz. Não queiram saber o espanto que as aves tiveram, vendo o
sapo pulando no céu. Perguntaram, perguntaram, mas o sapo fez conversa mole.
A festa começou e o sapo se espalhou. Lá pela madrugada, sabendo que só podia
voltar do mesmo jeito que veio, o sapo foi se esgueirando e correu para onde
o urubu havia se hospedado. Procurou a viola, acomodou-se e ficou à espera.
O
sol saindo, acabou a festa e os convidados foram voando, cada um pra seu
destino. O urubu pegou a viola e tocou para a terra.
Ia
pelo meio do caminho quando, numa curva, o sapo se mexeu e o urubu, espiando
para dentro do instrumento, viu o bicho lá no escuro, todo curvado, feito uma
bola.
—
Ah, camarada sapo! É assim que você vai à festa do céu? Confiado você, hein?
E,
daquela altura, emborcou a viola. O sapo despencou. E dizia, na queda:
Béu!
Béu!
Se
eu desta escapar. Nunca mais bodas ao céu!
E
vendo as serras lá embaixo:
—
Arreda, pedra, senão eu te arrebento!
Bateu
em cima das pedras como uma abóbora, espedaçando-se todinho. Ficou em
pedaços. Nossa Senhora, com pena do sapo, juntou os pedaços e o sapo viveu de
novo. Por isso o sapo tem o couro cheio de remendos. (Luís Câmara Cascudo)
|
Interpretação
1- A notícia de que haveria uma festa no céu
provocou um sentimento de inveja em alguns animais. Por quê? Justifique essa
afirmação.
|
2- Por que os bichos morreram de rir quando o
sapo disse que iria à festa?
|
3- “O sapo tinha um plano.” Qual era esse
plano?
|
4- No final do texto, o sapo recebe um prêmio.
Em que consiste esse prêmio?
|
5- Você poderia explicar com as suas palavras
as principais diferenças entre a linguagem formal e a linguagem informal? Em
quais lugares podemos encontrar cada uma delas?
|
6- No texto “A festa no céu”, predomina a
linguagem mais formal ou mais informal? Explique e dê um exemplo que confirme
a sua resposta.
|
7- Transcreva do trecho a seguir uma expressão
que representa um uso próprio da linguagem oral:
—
Ah, camarada sapo! É assim que você vai à festa do céu? Confiado você, hein?
|
8- Quantos parágrafos o texto possui? Enumere-os no texto.
|
9- O que é o clímax da história? Em qual (is)
parágrafo(s) encontramos o clímax desta história?
|
10- A história que você leu “A festa no céu” é
um conto popular. Se você tivesse que explicar para alguém o que é o conto
popular, o que diria?
|
OBSERVAÇÃO:
Todas
as questões abaixo são em forma de testes e para cada uma delas só existe uma
alternativa correta.
11- Leia a tirinha:

O
que justifica o uso abreviado da forma verbal “estão” na fala da menina?
A)A
busca por uma linguagem mais cuidada.
B)A tentativa de apresentar uma linguagem formal.
C)A representação de uma linguagem próxima da fala.
D)O grau de distanciamento emocional entre as crianças.
B)A tentativa de apresentar uma linguagem formal.
C)A representação de uma linguagem próxima da fala.
D)O grau de distanciamento emocional entre as crianças.
________________________________________________________________________________________________
12- Leia a expressão
abaixo:
“Ele
tem pé quente!”
Como
você já sabe, a expressão destacada é um dito popular. Qual é o sentido que ela
produz?
A)
Ele tem um segredo guardado.
B) Ele tem desconfiança.
C) Ele é grande dançarino.
D) Ele é uma pessoa de sorte.
B) Ele tem desconfiança.
C) Ele é grande dançarino.
D) Ele é uma pessoa de sorte.
________________________________________________________________________________________________
13-
A
linguagem informal é caracterizada por:
A)
seguir as regras de uma gramática normativa eleita como variedade-padrão.
B) ser mais espontânea e descontraída.
C) geralmente não empregar gírias.
D) ser mais utilizada em palestras, reuniões científicas, documentos oficiais.
B) ser mais espontânea e descontraída.
C) geralmente não empregar gírias.
D) ser mais utilizada em palestras, reuniões científicas, documentos oficiais.
________________________________________________________________________________________________
14-
Nós
estudamos que os momentos de uma narrativa tradicional podem ser organizados da
seguinte maneira:
A)
Situação inicial e conflito.
B) Situação inicial, conflito e final.
C) Situação inicial, conflito, clímax do conflito, desfecho.
D) Situação inicial, conflito, desfecho e clímax do desfecho.
B) Situação inicial, conflito e final.
C) Situação inicial, conflito, clímax do conflito, desfecho.
D) Situação inicial, conflito, desfecho e clímax do desfecho.
________________________________________________________________________________________________
15-
Dizemos
que um texto está em prosa quando está organizado em:
A)
versos.
B) frases contínuas formando parágrafos.
C) frases formando poema.
D) frases formando estrofes.
B) frases contínuas formando parágrafos.
C) frases formando poema.
D) frases formando estrofes.
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AVALIAÇÂO DE PORTUGUÊS / 2012
ALUNO (A):________________Nº___ SÉRIE:
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BOA SORTE!!!
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Leia
o conto abaixo com muita atenção:
O
MENDIGO E A RAINHA
Era
uma vez, um mendigo muito sujo e desanimado, que estava deitado no meio da
rua. Ele, de longe, viu passar à rainha com o sua coroa e capa, toda linda e
bem vestida. Ele disse:
-Vou-lhe
pedir, ela é boa, certamente me dará alguma coisa.
Quando
a rainha passou perto, o mendigo disse:
-
Majestade, poderia, por favor, dar-me uma moeda? - Embora no seu interior
pensasse que lhe ia dar muito mais.
A
rainha olhou-o e respondeu-lhe:
-
Por que não me dás tu alguma coisa? Acaso não sou eu a tua rainha?
O
mendigo não sabia que responder e só se arriscou a falar:
-Mas...mas..., majestade...eu não tenho
nada!
A
rainha respondeu:
-
Algo deves ter... procura!
Entre
assombro e irritação, o mendigo procurou entre as suas coisas e viu que tinha
uma laranja, um pão e uns grãos de arroz. Pensou que o pão e a laranja era
muito para lhe dar, assim, em meio de sua irritação, agarrou 5 grãos de arroz
e deu-os à rainha. Agradada, ela disse:
-
Vês como tinhas!
A
rainha então lhe deu 5 moedas de ouro: uma por cada grão de arroz que tinha
recebido.
O
mendigo então lhe disse:
-
Majestade, é...é... eu julgo que tenho outras coisas.
Mas
a rainha olhou-o fixamente nos olhos e, com doçura, comentou-lhe:
- Somente o que tu me deste de
coração, eu posso te retribuir.
|
01-
Se você tivesse que explicar para alguém o que é o conto, o que diria?
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
02-
Por ser um texto ficcional, uma das características do conto é não relatar o
dia, nem o ano em que ocorreu a história, justamente para levar o leitor a
entrar no mundo da fantasia, da imaginação. Que expressão foi usada nesse conto
para sugerir que o acontecimento pode ter ocorrido há meses, anos ou até mesmo
décadas?
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
03-
Qual é a diferença entre a linguagem formal e a linguagem informal?
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
04-
No conto lido, existem alguns traços da linguagem informal. Aponte-os no texto.
(Você poderá sublinhar no texto ou copiar novamente os trechos).
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
05-
O texto transmite algum ensinamento ou “moral da história”. Em que parte isso
acontece? Qual a moral dessa história para você?
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
06-
Para que serve o substantivo? Retire cinco exemplos do texto.
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
07-
Escreva os adjetivos que poderiam substituir as locuções adjetivas nas
expressões seguintes:
Siga
o modelo: brilho da lua = brilho lunar
a)
força do homem:
________________________________________________________________________________
b)
água da chuva: _________________________________________________________________________________
c)
corpos do céu:
__________________________________________________________________________________
d)
água do rio:
____________________________________________________________________________________
e)
material da escola:
_______________________________________________________________________________
f)
amor de mãe:
___________________________________________________________________________________
g)
lanche da manhã: _______________________________________________________________________________
08-
Reescreva o trecho abaixo, eliminando a repetição:
Recentemente
foi produzido um filme sobre Pelé. Nesse filme é feito um relato da vida
pessoal e profissional de Pelé. Pelé atuou muitas vezes na seleção brasileira.
Os gols de Pelé causam admiração até hoje. Embora já esteja afastados dos
campos, Pelé é ainda um ídolo em várias partes do mundo.
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
09-
Leia o trecho abaixo e identifique no quadro os adjetivos e as locuções
adjetivas que delimitam o significado da comida japonesa Tofu frito.
“Tofu
frito- bolsas finas e fritas de tofu, douradas, com uma textura áspera.”
|
10-
Imagine que você e sua amiga fará uma viagem. Você então resolveu escrever uma
carta para ela, descrevendo parte de sua bagagem para que ela possa preparar
melhor a própria bagagem.
Reescreva
o trecho abaixo, detalhando com adjetivos e locução adjetivas os substantivos
sublinhados, para que sua amiga tenha uma ideia mais precisa do que levar.
Laura,
Trouxe
na minha bagagem apenas o que considerei essencial:
2
meias, 3 calças, 2 pares de tênis, 5 camisetas, 1
par de chinelos, 1 pijama, 1 bermuda e 3 shorts.
Laura,
|
1-
Observe o trecho extraído da canção "Pau-de-arara", de Guio Moraes
e Luiz Gonzaga:
"Quando
eu vim do sertão, seu moço,
Do meu Bodocó"
Assinale
a alternativa que mostra uma marca da linguagem coloquial ou informal usada
nesse trecho.
A)
Quando eu vim
B)
do sertão
C)
seu moço
D)
Do meu
|
12-
Qual das frases abaixo apresenta uma linguagem formal? Assinale a alternativa
correta.
A)
A gente gosta mesmo é de brincar.
B) Tá faltando bolacha no pacote. C) Nós ganharemos as eleições com vantagem. D) Os alunos tão estudando muito pra prova. |
13-
Assinale a alternativa que indica o que é importante considerar quando
estamos produzindo um texto oral ou escrito.
A)Quem
são os interlocutores envolvidos.
B)Qual é o objetivo (finalidade) da comunicação. C)Que linguagem é mais adequada para a circunstância. D)Todas as anteriores estão adequadas. |
14-
Leia a letra da canção:
Homem-aranha
Eu
adoro andar no abismo
Numa noite viril de perseguição Saltando entre os edifícios Vi você Em poder de um fugitivo Que cercado pela polícia Te fez refém lá nos precipícios Foi paixão à primeira vista Me joguei de onde o céu arranha Te salvando com a minha teia Prazer, me chamam de Homem-aranha Seu herói Hoje o herói agüenta o peso Das compras do mês No telhado, ajeitando a antena da tevê Acordado a noite inteira pra ninar bebê |
Chega
de bandido pra prender
De bala perdida pra deter Eu tenho uma idéia: Você na minha teia Chega de assalto pra impedir, Seja em Brasília ou aqui Eu tive a grande idéia: Você na minha teia Hoje eu estou nas suas mãos Nessa sua ingênua sedução Que me pegou na veia Eu tô na tua teia. VERCILO, Jorge. Homem-aranha. CD Perfil, faixa 5. Rio de Janeiro: Som Livre, s.d. |
O
que podemos entender a partir da leitura dos versos destacados? Assinale a
alternativa correta.
A)
O super-herói tornou-se humano, não tem mais poderes.
B) A luta diária já é prova do heroísmo de muitos homens.
C) Os heróis de verdade não devem ajudar suas esposas.
D) O amor à primeira vista pode acontecer com qualquer um.
B) A luta diária já é prova do heroísmo de muitos homens.
C) Os heróis de verdade não devem ajudar suas esposas.
D) O amor à primeira vista pode acontecer com qualquer um.
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AVALIAÇÂO
DE LÍNGUA PORTUGUESA / 2012
ALUNO
(A):_______________________________________________Nº___ SÉRIE:
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O ALHO BENTO
Mané Frajola não tinha um
centavo. Jurou que ia dar jeito na vida. E deu. Catou uma réstia de alho e
saiu pro mundo, apregoando:
- Alho bento! Olha o alho bento!
Parou uma velha.
- Alho bento? Serve pra que?
- Isso aqui tira quebranto, olho gordo, azá de 7 anos. É só mordê,
comê metade e passá a outra metade em cima do coração!
A velha levou um dentinho, a peso de ouro. Depois veio um velho.
Repetiu a pergunta, ouviu a mesma resposta. Levou! De crédulo em crédulo,
Mané Frajola vendeu a réstia toda, até o final da manhã. Estava com os
cobres. Mas aí veio o Conde Drácula, chegado da Transilvânia e não gostou da
história. Aquela cidade toda cheirava a alho. Resultado: Mané Frajola foi
contratado como copeiro do Conde para ganhar dinheiro e parar de vender alho
bento. Milagre só acontece quando a prosa do contador de causo padece!
|
01. O modo como falam indica que os
personagens dessa história são pessoas que:
(A) vivem no campo.
(B) vivem em outro país.
(C) falam trocando letras.
(D) falam gírias de jovens.
|
||||||
ISRAELENSE
CRIA FRANGO SEM PENAS
JERUSALÉM – Um frango transgênico, sem penas, com a pele vermelha e a
carne menos gordurosa foi criado
nos laboratórios da Universidade Hebraica de
Jerusalém. O geneticista Avigdor Cahaner cruzou um pequeno pássaro
sem penas com uma ave de granja e obteve o
frango careca, maior e mais saudável.
“As aves consomem muita energia para crescer, mas no processo geram
muito calor, do qual têm de se livrar,
impedindo que a temperatura do corpo se eleve
tanto que as mate”, explicou Avigdor. Por isso, o crescimento das aves
de granja é mais lento no verão e nos países
quentes. Se não tiverem penas, as aves podem redirecionar a energia para se
desenvolverem, e não mais para manter a temperatura suportável.
“As penas são um desperdício, exceto nos climas mais frios, nos quais
protegem as aves”, concluiu.
|
02. As penas são um desperdício para os
frangos porque:
(A) superaquecem as aves em todos os climas.
(B) refrescam as aves em climas quentes.
(C) impedem que as aves produzam energia.
(D) limitam o crescimento das aves.
|
||||||
A porcentagem de tipos sanguíneos varia em
diferentes grupos populacionais. Muitos povos indígenas, como várias tribos
da América, não possuem o tipo B. No Brasil, os tipos O e A respondem,
juntos, por quase 90% dos habitantes. Uma provável explicação para esse
fenômeno está em pesquisas ainda não-conclusivas: elas indicam que algumas
doenças são mais comuns em determinados tipos sanguíneos. O câncer de
estômago, por exemplo, seria mais frequente em pessoas com sangue tipo A; a
pneumonia e certos tipos de anemia, no tipo B. Conforme certas epidemias se
tornam mais frequentes, elas matam mais pessoas de certo tipo sanguíneo – e
sobra mais gente dos outros. O que determina os diferentes tipos de
sangue? Revista Super Interessante. Nº 195, dezembro de 2003, p.50.
|
03. É fundamental no texto a ideia de que:
A) as epidemias se espalharam por causa dos
grupos sanguíneos.
B) os tipos sanguíneos variam de grupo para
grupo populacional.
C) os tipos sanguíneos A e B são menos propícios
a doenças
D) os brasileiros possuem mais sangue do tipo
O e A.
|
||||||
ALÉM DA IMAGINAÇÃO
Tem gente passando fome. E não é a fome que
você imagina entre uma refeição e outra.
Tem gente sentindo frio. E não é o frio que
você imagina entre o chuveiro e a toalha.
Tem gente muito doente. E não é a doença que
você imagina entre a receita e a aspirina.
Tem gente sem esperança. E não é o desalento
que você imagina entre o pesadelo e o despertar.
Tem gente pelos cantos. E não são os cantos
que você imagina entre o passeio e a casa.
Tem gente sem dinheiro. E não é a falta que
você imagina entre o presente e a mesada.
Tem gente pedindo ajuda. E não é aquela que
você imagina entre a escola e a novela.
Tem gente que existe e parece imaginação.
TAVARES, Ulisses, 1977.
|
04. No final desse texto, a expressão “parece
imaginação” sugere que as pessoas muito necessitadas:
(A) precisa de ajuda material.
(B) provocam sentimento de culpa.
(C) são socialmente invisíveis.
(D) sobrevivem aos problemas.
|
||||||
SUA MEMÓRIA VALE OURO
Atire a primeira pedra quem nunca sofreu constrangimento ou aflição
por esquecer um nome, uma data ou um assunto. O problema, que parece simples,
agrava-se de forma preocupante, principalmente entre os mais jovens. Uma
pesquisa revelou que pessoas, mesmo de pouca
idade, ao serem obrigadas a exercitar várias tarefas em pouco espaço
de tempo, sofreram danos na memória. São os
famosos “brancos”.
É
frequente o caso dos que se preparam arduamente para concursos ou provas e,
no dia dos exames, estão tão
nervosos que não conseguem um bom desempenho.
Segundo o professor titular de Neurobiologia da Memória da
Universidade de Brasília, Carlos Tomaz,
algumas experiências podem ser tão traumáticas que chegam a provocar uma
espécie de amnésia (incapacidade de reter
informação). “É a chamada síndrome do estresse pós-traumático, que
ocorre após atos de violência. A mente se
defende, fazendo a memória não registrar o fato que ocasionou o trauma”,
explica o professor. Texto adaptado. Mais turismo
& qualidade de vida. p.40. Dez.2004/Jan/Fev.2005.
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05. Na frase “É a chamada síndrome do
estresse pós-traumático, que ocorre após atos de violência...” o uso das
aspas indica a:
(A) introdução de um diálogo.
(B) reprodução de uma citação.
(C) existência de uma crítica.
(D) crítica a uma opinião.
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GATO
PORTÁTIL
Bichanos
de apartamento não estão condenados a viver confinados. “Embora seja comum os
gatos ficarem nervosos e terem medo de sair de casa nas primeiras vezes, é
possível acostumá-los a ser sociáveis, a passear e até a viajar com seus
donos numa boa”, afirma Hannelore Fuchs, veterinária especialista em
comportamento, de São Paulo. “Basta começar cedo o treinamento e fazê-los aos
poucos.” Hannelore conta que tem um gato que adora passear de carro e que
vira e mexe vai para a praia com ela. “Isso promove o enriquecimento do
cotidiano do bicho, o que é sempre extremamente positivo”, assegura. “Na
Europa e nos Estados Unidos, onde os gatos estão cada vez mais populares. Essa
já é uma prática bastante difundida.” Revista Cláudia, novembro de 2006.
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06.
É um argumento que apoia a tese defendida pelo autor desse texto:
(A)
Basta começar cedo o treinamento e fazê-lo aos poucos.
(B)
Os gatos ficam nervosos e têm medo de sair de casa.
(C)
Na Europa e nos Estados Unidos os gatos são populares.
(D)
Hannelore é veterinária especialista em comportamento.
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TÁ TUDO NA
CABEÇA
Os hormônios não são os vilões da
adolescência. Uma grande reforma cerebral é a causa do comportamento típico
de quem está crescendo.
Eles batem porta, vivem paixões viscerais,
pulam de carros em movimento. Estão constantemente entediados e ansiosos.
Prudência e autocontrole parecem termos estrangeiros. O mundo gira em torno
de sexo, pensamento que eles não largam nem dormindo. De quem é a culpa? Dos
hormônios, diz o senso comum. Resposta errada, afirma agora a ciência. O
cérebro jovem, repentinamente atirado em uma reforma geral, é que manda nessa
brincadeira. Conhecer o estica-puxa-e-estica dessa fase é essencial para pais
e filhos entenderem o que é a misteriosa cabeça de um adolescente.
Os hormônios sexuais, na verdade, estão em
abundância no corpo de bebês até o primeiro e o segundo anos de idade, nos
meninos e nas meninas, respectivamente. Isso prova que não basta inundar um
cérebro infantil com hormônios para torná-lo adolescente: é preciso que esse
cérebro mude para então responder a eles. A adolescência faz exatamente isso.
(...)
Não se trata apenas de um aumento de peso
ou volume cerebral. Enquanto algumas estruturas de fato crescem, outras
encolhem, sofrem reorganizações químicas e estruturais, e todas acabam por
amadurecer funcionalmente. Surgem as habilidades motoras, o raciocínio
abstrato, a empatia, o aprendizado social. De posse de um cérebro pronto,
nasce um adulto responsável. Mas, até lá adolescentes têm muito, muito mesmo,
o que aprender. Galileu, Janeiro de 2006. nº 174, p.32-33.
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07.
A tese defendida nesse texto é:
(A)
os pais precisam entender o que se passa com adolescentes.
(B)
os adolescentes desconhecem regras básicas de socialização.
(C)
os hormônios sexuais estão presentes até o segundo ano de vida.
(D)
O cérebro, em mudança, é o responsável pelos atos dos adolescentes.
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O AVENTUREIRO
ULISSES (Ulisses
Serapião Rodrigues)
Ainda
tinha duzentos réis. E como eram sua única fortuna meteu a mão no bolso e
segurou a moeda. Ficou com ela na mão fechada.
Nesse
instante estava na Avenida Celso Garcia. E sentia no peito todo o frio da
manhã. Duzentão. Quer dizer: dois sorvetes de casquinha. Pouco.
Ah!
Muito sofre quem padece. Muito sofre quem padece? É uma canção de Sorocaba.
Não. Não é. Então que é? Mui-to so-fre quem pa-de-ce. Alguém dizia isto
sempre. Etelvina? Seu Cosme? Com certeza Etelvina que vivia amando toda a
gente. Até ele. Sujeitinha impossível. Só vendo o jeito de olhar dela.
Bobagens. O melhor é ir andando. Foi.
Pé
no chão é bom só na roça. Na cidade é uma porcaria. Toda a gente estranha. É
verdade. Agora é que ele reparava direito: ninguém andava descalço. Sentiu um
mal-estar horrível. As mãos a gente ainda escondia nos bolsos. Mas os pés?
Cousa horrorosa. Desafogou a cintura. Puxou as calças para baixo. Encolheu os
artelhos. Deu dez passos assim. Pipocas. Não dava jeito mesmo. Pipocas. A
gente da cidade que vá bugiar no inferno. Ajustou a cintura. Levantou as
calças acima dos tornozelos. Acintosamente. E muito vermelho foi jogando os
pés na calçada. Andando duro como se estivesse calçado. MACHADO,
Antônio de A. O aventureiro Ulisses. Contos reunidos. São Paulo: Ática, 2002,
p.
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08.
O enredo se desenvolve a partir da:
A)
elegância do personagem
B)
alegria do personagem.
C)
fome do personagem.
D)
penúria do personagem.
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ENTRELINHAS
Os
15 anos de Carol
Carol
é uma menina do Rio de Janeiro, tem 15 anos e problemas típicos de sua idade.
O livro relata as dúvidas e descobertas da garota sobre o sexo, amor,
menstruação, amizade e muitas outras coisas, além do drama que ela sofre por
nunca ter namorado ninguém. Editora RGB
|
09.
A expressão “além do”, que aparece em “...além do drama que ela sofre por
nunca ter namorado ninguém.” introduz uma informação:
A)
nova. B)
contraditória.
C)
errada. D) negativa.
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Escola Estadual
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Matriz de Referência
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Professor:
Disciplina: Língua Portuguesa
Data: Valor: Bimestre:
Turma:
Conteúdo (Tópicos): Leitura e Compreensão de textos
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Nº da Questão
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Questão Correta
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Valor da Questão
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Habilidade
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Nº de alunos que erraram a questão
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01
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A
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Identificar marcas lingüísticas
que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto. (D13)
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02
|
D
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Localizar informações
implícitas em um texto. (D3)
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03
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B
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Identificar um tema ou
sentido global de um texto. (D1)
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04
|
A
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Reconhecer o efeito de
sentido decorrente do uso de pontuação e de outras notações. (D21)
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05
|
C
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Inferir o sentido de uma
palavra ou expressão. (D5)
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06
|
A
|
Estabelecer relações entre a
tese e os argumentos oferecidos para sustentá-la. (D26)
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07
|
D
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Identificar a tese de um
texto. (D14)
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08
|
D
|
Identificar o conflito
gerador do enredo e os elementos que compõe a narrativa. (D19)
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09
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D
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Reconhecer relações
lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios,
etc. (D11)
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