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   E.E.”Dr.
  JOAQUIM VILELA” AVALIAÇÂO
  DE PORTUGUÊS / 2012                                
ALUNO
  (A):________________Nº___              
  SÉRIE:  
 PROFESSOR: ____________                           VALOR: _____                                                               BOA
  SORTE!!! 
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Nobreza Popular  
Uma das muitas cenas memoráveis do
  imperdível filme ―Brasileirinho‖ do diretor finlandês Mika kaurismãki é a do
  Guinga contando como nasceu a música ―Senhorinha‖, dedicada à sua filha.
  Depois Zezé Gonzaga canta a música. Quem não se emocionar deve procurar um
  médico urgentemente porque pode estar morto. ―Senhorinha‖ tem letra de Paulo
  César Pinheiro e é uma das coisas mais bonitas já feitas no Brasil – e não
  estou falando só de música. O filme todo é uma exaltação do talento
  brasileiro, da nossa vocação para a beleza tirada do simples ou, no caso do
  chorinho, do complicado, mas com um virtuosismo natural que parece fácil.
  Recomendo não só a quem gosta de música, mas a quem anda contagiado por
  sorumbatismo de origem psicossomática ou paulista e achando que o Brasil vai
  acabar na semana que vem. Não é a música que vai nos salvar, claro. Mas
  passei o filme todo vendo e ouvindo o Guinga, o Trio Madeira Brasil, o Paulo
  Moura, o Yamandú, o Silvério Ponte, a Elza Soares, a Teresa Cristina, a Zezé
  Gonzaga (e até Adenilde Fonseca!) e pensando: é essa a nossa elite. Essa é a
  nossa nobreza popular, a que representa o melhor que nós somos. O oposto do
  patriciado que confunde qualquer ameaça ao seu domínio com o fim do mundo.
  Uma das alegrias que nos dá o filme é constatar que o chorinho, longe de
  estar acabando, está se revitalizando. Tem garotada aprendendo choro hoje
  como nunca antes. Substitua-se o choro pelo Brasil que não tem nojo de si
  mesmo e pronto: a esperança em por aí.  
Parafraseando o Chico Buarque: Contra
  desânimo, desilusão, dispnéia, o trombone do Zé da Véia. O Globo,
  02/09/2007 
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1. Qual é o
  tema do texto:  
a) A
  aprendizagem da música pelos jovens.  
b) A beleza
  das cenas do filme Brasileirinho.  
c) A
  emocionante canção de Paulo César Pinheiro.  
d) A
  exaltação do valor da música popular.  
e) A
  rejeição da cultura da elite.  
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 A
  temperatura terrestre  
Nos últimos 120 anos, a temperatura média
  da superfície da Terra subiu cerca de um grau Celsius. Os efeitos disso sobre
  a natureza são muito graves e afeta bichos, plantas e o próprio ser humano.
  Esse aquecimento provoca, por exemplo, o derretimento de geleiras nos pólos.
  Por causa disso, o nível da água dos oceanos aumentou em 25 centímetros e o
  mar avançou até 100 metros sobre o continente nas regiões mais baixas.
  Furacões que geralmente se formam em mares de água quente estão cada vez mais
  fortes. Os ciclos das estações do ano e das chuvas estão alterados também.  
A poluição do ar é uma das principais
  causas do aquecimento. A superfície terrestre reflete uma parte dos raios
  solares, mandando- os de volta para o espaço. Uma camada de gases se
  concentra ao redor do planeta, formando a atmosfera, e alguns deles ajudam a
  reter o calor e a manter a temperatura adequada para garantir a vida por
  aqui.  
Nas últimas décadas, muitos gases poluentes
  vêm se acumulando na atmosfera e produzindo uma espécie de capa que concentra
  cada vez mais calor perto da superfície da Terra, aumentando ainda mais a
  temperatura global. É o chamado efeito estufa. Outro problema que afeta
  diretamente o clima é a devastação das matas, que ajudam a manter a umidade e
  a temperatura do planeta. Infelizmente, o desmatamento já eliminou quase metade
  da cobertura vegetal do mundo.  
www.recreioonline.abril.com.br 
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2. Por que o
  nível da água dos oceanos aumentou até 25 centímetros?  
a) Por causa
  da mudança do ciclo das estações do ano.  
b) Por causa
  do derretimento das geleiras nos pólos.  
c) Porque o
  mar avançou 100 metros sobre o continente.  
d) Porque os
  furacões estão cada vez mais fortes.  
e) Porque a
  poluição está muito grande.  
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3. O uso da
  expressão ―finalmente‖, no primeiro quadrinho, indica que a arrumação foi:  
a) Completa.
   
b) Corrida.  
c) Demorada.
   
d) Mal
  feita.  
e) Rápida.  
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A SURDEZ NA INFÂNCIA  
  Podemos classificar as perdas auditivas
  como congênitas (presentes no momento do nascimento) ou adquiridas  
(contrárias
  após o nascimento). Os problemas de aprendizagem e agressividade infantil
  podem estar ligados a  
problemas
  auditivos. A construção da linguagem está intimamente ligada à compreensão do
  conjunto de elementos  
simbólicos
  que dependem basicamente de uma boa audição. Ela é a chave para a linguagem
  oral, que, por sua vez,  
forma a base
  da comunicação escrita.  
 Uma pequena diminuição da audição pode
  acarretar sérios problemas no desenvolvimento da criança, tais  
como:
  problemas afetivos, distúrbios escolares, de atenção e concentração,
  inquietação e dificuldades de socialização.  
A surdez na
  criança pequena (de 0 a 3 anos) tem conseqüências muito mais graves que no
  adulto.  
 Existem algumas maneiras simples de saber se
  a criança já possui problemas auditivos como: bater palmas  
próximo ao
  ouvido, falar baixo o nome da criança e observar se ela atende, usar alguns
  instrumentos sonoros (agogô,  
tambor,
  apito), bater com força a porta ou a mesa e, dessa forma, poder avaliar as
  reações da criança.   
COELHO,
  Cláudio. A surdez na infância. O Globo, Rio de Janeiro, 13/04/2003, p. 6.
  Jornal da Família. Qual é o seu problema?  
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4. O
  objetivo desse texto é:  
a) Comprovar
  que as perdas auditivas são irrelevantes.  
b) Ressaltar
  que a surdez ainda é uma doença incurável.  
c) Mostrar
  as maneiras de saber se a criança ouve bem.  
d) Alertar o
  leitor para os perigos da surdez na infância.  
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O BICHO  
Vi ontem um
  bicho . Na imundice do pátio  
Catando
  comida entre os detritos.  
Quando
  achava alguma cosia,  
Não
  examinava nem cheirava:  
Engolia com
  voracidade.  
O bicho não
  era um cão,  
Não era um
  gato.  
Não era um
  rato.  
O bicho, meu
  Deus, era um homem. BANDEIRA,
  Manuel. Poesias reunidas. Rio de Janeiro: Ática, 1985. 
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5.
  O que
  motivou o bicho a catar restos foi:  
a) A própria fome.  
b) A imundice do pátio.  
c) O cheiro da comida.  
d)
  A amizade pelo cão.  
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6. De acordo
  com o mapa pode-se concluir que:  
a) Vai
  chover em todo o estado de Minas, durante a semana.  
b) Todo o
  estado estará sujeito a pancadas violentas de chuva.  
c) Na maior
  parte do estado predomina tempo aberto como sol.  
d) Na maior
  parte do estado predomina tempo semi-nublado.  
e) Vai
  chover na região Sul e Zona da Mata.  
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NÃO SE PERCA NA REDE  
 A
  internet é o maior arquivo público do mundo. De futebol a física nuclear, de
  cinema a biologia, de  
religião a sexo, sempre há centenas de sites
  sobre qualquer assunto. Mas essa avalanche de informações pode  
atrapalhar. Como chegar ao que se quer sem
  perder tempo? É para isso que foram criados os sistemas de busca.  
Porta de entrada na rede para boa parte dos
  usuários, eles são um filão tão bom que já existem às centenas também. Qual
  deles escolher? Depende do seu objetivo de busca.  
 Há
  vários tipos. Alguns são genéricos, feito para uso no mundo todo( Google, por
  exemplo). Use esse site  
para pesquisar temas universais. Outros são
  nacionais ou estrangeiros com versões específicas para o Brasil (cadê, yahoo,
  e altavista). São ideias para achar páginas ― com.br‖.  
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7. O período que apresenta uma opinião do
  autor é:  
a) ― foram criados sistemas de busca.‖  
b) ―essa avalanche de informações pode
  atrapalhar.‖  
c) ―sempre há centenas de sites sobre
  qualquer assunto.‖  
d) ―A internet é o maior arquivo público do
  mundo.‖  
e) ―Há vários tipos.‖  
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Texto I  
 ―Sou
  completamente a favor da flexibilização das relações trabalhistas, pois a
  velhíssima legislação  
brasileira, além de anacrônica, vem
  comprometendo seriamente a nossa competitividade‖.  
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Texto II  
 ―É uma
  falácia dizer que com a eliminação dos direitos trabalhistas se criarão mais
  empregos. O trabalhador  
brasileiro já é por demais castigado para
  suportar mais essa provocação.‖  
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8. Os textos acima tratam do mesmo assunto,
  ou seja, da relação entre patrão e empregado. Os dois se diferenciam, porém,
  pela abordagem temática. O texto II em relação ao texto I apresenta uma: 
a) Ironia.                    b) Semelhança.  
c) Oposição.                 d) Aceitação.  
e) Confirmação. 
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TEXTOI- O Povo, 17 abr. 1997   
Tio Pádua   
Tio Pádua e tia Marina moravam em Brasília.
  Foram um dos primeiros. Mudaram-se para lá no final dos anos  
50. Quando Dirani, a filha mais velha, fez
  dezoito anos, ele saiu pelo Brasil afora atrás de um primo pra casar com ela.
   
Encontrou Jairo, que morava em Marília. Estão
  juntos e felizes até hoje. Jairo e Dirani casaram-se em 1961. Fico  
pensando se os casamentos arranjados não têm
  mais chances de dar certo do que os desarranjados. Ivana Arruda Leite. Tio
  Pádua. Internet: http://www.doidivana.zip.net. Acesso em 07/01/2007  
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TEXTOII- O casamento e o amor na Idade Média (fragmento)  
  Nos
  séculos IX e X, as uniões matrimoniais eram constantemente combinadas sem o
  consentimento da mulher, que, na maioria das vezes, era muito jovem. Sua
  pouca idade era um dos motivos da falta de importância que os pais davam a
  sua opinião. Diziam que estavam conseguindo o melhor para ela. Essa total
  falta de importância dada à opinião da mulher resultava muitas vezes em
  raptos. Como o consentimento da mulher não era exigido, o raptor garantia o
  casamento e ela deveria permanecer ligada a ele, o que era bastante difícil,
  pois os homens não davam importância à fidelidade. Isso acontecia talvez
  principalmente pelo fato de a mulher não poder exigir nada do homem e de não
  haver uma conduta moral que proibisse tal ato. Ingo Muniz Sabage. O casamento
  e o amor na Idade Média. Internet:
  http://www.milenio.com.br/ingo/ideias/hist/casamento.htm>.  
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9. Sobre o ―casamento arranjado‖, o texto I e
  o texto II apresentam opiniões:  
a) Complementares.  
b) Duvidosos.  
c) Opostas.  
d) Preconceituosas.  
e) Semelhantes. 
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SERMÃO DO MANDATO  
O
  primeiro remédio que dizíamos, é o tempo. Tudo cura o tempo, tudo faz
  esquecer, tudo gasta, tudo digere, tudo acaba. Atreve-se o tempo a colunas de
  mármore, quanto mais a corações de cera? São as afeiçoes como as vidas, que
  não há mais certo de haverem de durar pouco, que terem durado muito. São como
  as linhas, que partem do centro para a circunferência, que tanto mais
  continuadas, tanto menos unidas. Por isso os Antigos sabiamente pintaram o
  amor menino; porque não há amor tão robusto que chegue a ser velho. De todos
  os instrumentos com que o armou a natureza, o desarma o tempo. Afrouxa-lhe o
  arco, com que já não atira; embota-lhe as setas, com que já não fere;
  abre-lhe os olhos, com que vê o que não via; e faz-lhe crescer as asas, com
  que voa e foge. A razão natural de toda esta diferença, é porque o tempo tira
  a novidade às cousas, descobre-lhe defeitos, enfastia-lhe o gosto, e basta
  que sejam usadas para não serem as mesmas. Gasta-se o ferro com o uso, quanto
  mais amor? O mesmo amor é a causa de não amar, e o de ter amado muito, de
  amar menos.  
VIEIRA,
  Antônio. Sermão do Mandato. In: Sermões. 8. ed. Rio de Janeiro: Agir, 1980 
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10.  O
  tempo é a principal solução para os problemas. A frase que reproduz essa
  idéia é:  
a) ―O primeiro remédio que dizíamos, é o
  tempo.‖   
b) ―Antigos sabiamente pintaram o amor
  menino..  
c) ―Atreve-se o tempo a colunas de mármore... 
d) ―(...) o tempo tira a novidade às
  cousas...‖  
e) ―(...) partem do centro para a
  circunferência... 
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O MATO   
 Veio o
  vento frio, e depois o temporal noturno, e depois a lenta chuva que passou
  toda a manhã caindo e ainda  
voltou algumas vezes durante o dia, a cidade
  entardeceu em brumas. Então o homem esqueceu o trabalho e as  
promissórias, esqueceu a condução e o
  telefone e o asfalto, e saiu andando lentamente por aquele morro coberto de
  um  
mato viçoso, perto de sua casa. O capim cheio
  de água molhava seu sapato e as pernas da calça; o mato escurecia sem  
vaga-lume nem grilos.  
 Pôs a
  mão no tronco de uma árvore pequena, sacudiu um pouco, e recebeu nos cabelos
  e na cara as gotas de  
água como se fosse uma bênção. Ali perto
  mesmo a cidade murmurava, estava com seus ruídos vespertinos, ranger de  
bondes, buzinar impaciente de carros, vozes
  indistintas; mas ele via apenas algumas árvores, um canto de mato, uma  
pedra escura. Ali perto, dentro de uma casa
  fechada, um telefone batia, silenciava, batia outra vez, interminável,  
paciente, melancólico. Alguém, com certeza já
  sem esperança, insistia em querer falar com alguém.  
 Por um
  instante o homem voltou seu pensamento para a cidade e sua vida. Aquele
  telefone tocando em vão era  
um dos milhões de atos falhados da vida
  urbana. Pensou no desgaste nervoso dessa vida, nos desencontros, nas  
incertezas, no jogo de ambições e vaidades,
  na procura de amor e de importância, na caça ao dinheiro e aos prazeres.  
Ainda bem que de todas as grandes cidades do
  mundo o rio é a única a permitir a evasão fácil para o mar e a floresta.  
Ele estava ali num desses limites entre a
  cidade dos homens e a natureza pura; ainda pensava em seus problemas  
urbanos – mas um camaleão correu de súbito,
  um passarinho piou triste em algum ramo, e o homem ficou atento  
àquela humilde vida animal e também à vida
  silenciosa e úmida das árvores, e à pedra escura, com sua pele de musgo e seu
  misterioso coração mineral. ARRIGUCCI,
  Jr. Os melhores contos de Rubem Braga. São Paulo: Editora Global LTDA, 1985  
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11. No texto, o elemento que gera a história
  narrada é:  
a) a 
  preocupação do homem com os problemas alheios.  
b) a proximidade entre a casa do homem e o
  morro com mato viçoso.  
c) o desejo do homem de buscar alento próximo
  da natureza.  
d) o toque insistente do telefone em uma casa
  fechada e silenciosa.  
e) os ruídos vespertinos da cidade, com seus
  murmúrios constantes.  
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Três de Julho – 1957  
Agradeço a Deus a alegria de estar à frente do
  governo de Montes Claros na passagem do primeiro centenário a criação desta
  cidade. Nestes dias de festas, o meu pensamento se volta para aqueles que
  plantaram nos chapadões sertanejos a semente da cidade querida – que é, hoje,
  motivo de orgulho para todos nós. Saudemos com emoção os pioneiros do progresso
  de Montes Claros. A sombra tutelar daqueles que vieram antes de nós – que
  lutaram e sofreram sob nossos céus lavados e límpidos – Montes Claros cresce.
  É através da lição dos batalhadores de ontem, que recolhemos o exemplo e o
  estímulo que nos dão coragem e fé para o prosseguimento da jornada. Na
  comemoração do centenário da cidade, queremos abraçar todos os filhos desta
  terra. O nosso abraço é também para aqueles que vieram de longe e vivem entre
  nós, amando e servindo a cidade generosa e hospitaleira, que os acolheu com
  carinho. Aos visitantes ora entre nós e que prestigiam, com a sua presença, a
  celebração do centenário de Montes Claros o nosso agradecimento e a nossa
  saudação afetuosa. Cem anos. Rejuvenescida, palpitante de seiva e de vigor,
  cheia de vida, atinge a cidade de Montes Claros o seu primeiro Centenário.  Nesta oportunidade, renovemos o compromisso
  de bem servi-la.  
Geraldo Athayde – Prefeito Municipal de Montes
  Claros 
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12. Observando a linguagem do texto, podemos
  dizer que:  
a) é a mais adequada para ser usada por todos
  os brasileiros.  
b) a língua sofre variações nos grupos
  sociais, no tempo e no espaço.  
c) é muito usada no cotidiano dos professores
  das escolas brasileiras.   
d) normalmente é empregada por jornalistas em
  jornais impressos.  
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O QUIROMANTE  
 Há
  muitos anos atrás, havia um rapaz cigano que, nas horas vagas, ficava lendo
  as linhas das mãos das pessoas.  
 O pai
  dele, que era muito austero no que dizia respeito à tradição cigana de
  somente as mulheres lerem as mãos, dizia sempre para ele não fazer isso, que
  não era ofício de homem, que fosse fazer tachos, tocar música, comercializar
  cavalos.  
 E o
  jovem teimava em ser quiromante. Até que um dia ele foi ler a sorte de uma
  pessoa e, quando ela se virou  
de frente, ele viu, assustado, que ela não
  tinha mãos.  A partir daí, abandonou a
  quiromancia.   
PEREIRA, Cristina da Costa. Lendas e
  histórias ciganas. Rio de Janeiro: Imago, 1991  
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13. O trecho ―A partir daí, abandonou a
  quiromancia apresenta, com relação ao que foi dito no parágrafo anterior, o
  sentido de:  
a) comparação.  
b) condição.  
c) oposição.  
d) finalidade.  
e) conseqüência.  
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CÂNCER  
 As
  novas frentes de ataque  A ciência
  chega finalmente à fase de atacar o mal pela raiz sem efeito colateral  
  A
  luta contra o câncer teve grandes vitórias nas últimas décadas do século 20,
  mas deve-se admitir que houve  
também muitas esperanças de cura não
  concretizadas. Após sucessivas promessas de terapias revolucionárias, o
  século  
21 começou com a notícia de uma droga
  comprovadamente capaz de bloquear pela raiz a gênese de células tumorais.  
Ela foi anunciada em maio deste ano, na
  cidade de San Francisco, no EUA, em uma reunião com a presença de cerca de  
26 mil médicos e pesquisadores. A genética,
  que já vinha sendo usada contra o câncer em diagnósticos e avaliações de  
risco, conseguiu, pela primeira vez, realizar
  o sonho das drogas ―inteligentes‖: impedir a formação de tumores. Com  
essas drogas, será possível combater a doença
  sem debilitar o organismo, como ocorre na radioterapia e na  
quimioterapia. O próximo passo é assegurar
  que as células cancerosas não se tornem resistentes à medicação. São,  
portanto,
  várias frentes de ataque. Além das mais de 400 drogas em teses, aposta-se no
  que já vinha dando certo, como a  
prevenção e o diagnóstico precoce. Revista
  Galileu. Julho de 2001, p.41.  
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14. O conectivo ―portanto, estabelece com as
  ideias que o antecedem uma relação de:  
a) adversidade.  
b) conclusão.  
c) causa.  
d) comparação.  
e) finalidade.  
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EU   
Eu não era novo nem velho. Tinha a capa
  colorida, um pouco amassada, é uma das páginas rasgadas na parte de baixo,
  naquele lugar que chamam de pé de página.  
Vivia jogando no canto de um quarto, junto de
  velhos brinquedos. Todos os dias o menino entrava no quarto para brincar. O
  que eu mais queria era que ele me desse atenção, me segurasse, passasse
  minhas páginas, lesse o que tenho para contar.  
Mas, que nada! Brincava naquele quarto e nem
  me olhava. Ficava horas e horas com os toquinhos de madeira, carrinhos,
  quebra-cabeças e outros brinquedos. Eu me sentia um grande inútil.  
Um dia não aguentei mais: chorei tanto, mas
  tanto, que minhas lágrimas molharam todas as minhas páginas e o chão. Parecia
  que eu tinha feito xixi no quarto. Levei um tempão para secar. Veio a noite,
  as páginas continuavam úmidas. Comecei a bater queixo de frio e espirrar. Só
  não fiquei gripado porque fui dormir debaixo do ursinho de pelúcia. No dia
  seguinte, quando os raios de sol entraram pela janela, me senti melhor, e
  minhas páginas secaram todas. A minha sorte é que as letras não deslizaram
  pelas páginas e foram embora. PONTES NETO, Hildebrando. Eu. Ilustrações de
  Mariângela Haddad – Belo Horizonte: Dimensão, 2002  
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15. O ponto de exclamação no final da frase
  ―Mas, que nada!‖ (l 6.) indica que o personagem do texto está:  
a) Curioso.  
b) Decepcionado.  
c) Assustado.  
d) Pensativo.  
e) Admirado.  
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