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   E.E.”Dr
  JOAQUIM VILELA”
AVALIAÇÂO
  DE LÍNGUA PORTUGUESA / 2012                                 
ALUNO
  (A):_______________________________________________Nº___               SÉRIE:  
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                                  BOA
  SORTE!!! 
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O DISFARCE DOS BICHOS 
Você já tentou pegar um galhinho seco e ele
  virou bicho, abriu asas e voou?  
Se isso aconteceu é porque o graveto era um
  inseto conhecido como "bicho-pau". Ele é tão parecido com o
  galhinho, que pode ser confundido com o graveto.   
Existem lagartas que se parecem com raminhos
  de plantas. E há grilos que imitam folhas. Muitos animais ficam com a cor e a
  forma dos lugares em que estão. Eles fazem isso para se defender dos inimigos
  ou capturar outros bichos que servem de  
alimento. 
  Esses truques são chamados de mimetismo, isto é, imitação.  O cientista inglês Henry Walter Bates foi
  quem descobriu o mimetismo. Ele passou 11 anos na selva amazônica estudando
  os animais. MAVIAEL MONTEIRO, JOSÉ. Bichos que usam
  disfarces para defesa. Folhinha, 6 nov. 1993. Suplemento infantil do jornal
  Folha de São Paulo. Adaptado pelas autoras. In:HELENA, Maria; Bernadette.
  Novo Tempo: Português. São Paulo: Scipione, 1999. v. 1, p. 31.  
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O bicho-pau se parece com  
(A) florzinha seca.  
(B) folhinha verde.  
(C) galhinho seco.  
(D) raminho de planta.  
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BULA DE REMÉDIO  
VITAMINA COMPRIMIDOS  Embalagens com 50 comprimidos   
COMPOSIÇÃO 
   
Sulfato ferroso .................... 400
  mg   
Vitamina B1 ........................ 280
  mg   
Vitamina A1 ........................ 280
  mg   
Ácido fólico ......................... 0,2
  mg   
Cálcio F .............................. 150
  mg   
INFORMAÇÕES AO PACIENTE   
O produto, quando conservado em locais
  frescos e bem ventilados, tem validade de 12 meses.   
É conveniente que o médico seja avisado de
  qualquer efeito colateral.   
INDICAÇÕES 
  No tratamento das anemias.   
CONTRA-INDICAÇÕES  Não deve ser tomado durante a
  gravidez.   
EFEITOS COLATERAIS  Pode causar vômito e tontura em pacientes
  sensíveis ao ácido fólico da fórmula.   
POSOLOGIA 
  Adultos: um comprimido duas vezes ao dia. Crianças: um comprimido uma
  vez ao dia.   
LABORATÓRIO INFARMA S.A. Responsável - Dr. R.
  Dias Fonseca  CÓCCO, Maria Fernandes;
  HAILER, Marco Antônio. Alp Novo: análise, linguagem e pensamento. São
  Paulo: FTD, 1999. v. 2, p. 184. 
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No texto, a palavra COMPOSIÇÃO indica  
(A)  as
  situações contra-indicadas do remédio.  
(B)  as
  vitaminas que fazem falta ao homem.  
(C)  os
  elementos que formam o remédio.  
(D)  os
  produtos que causam anemias.  
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O passageiro vai iniciar a viagem   
(A) à noite.  
(B) à tarde.  
(C) de madrugada.  
(D) pela manhã. 
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CHAPEUZINHO AMARELO 
Era a Chapeuzinho amarelo Amarelada de medo. 
Em festa não aparecia. Não subia escada 
nem descia. 
Não estava resfriada, 
mas tossia. 
Não brincava mais de nada, 
nem amarelinha. 
Tinha medo de trovão. 
E nunca apanhava sol, 
porque tinha medo de sombra. 
Não ia pra fora pra não se sujar. 
Não tomava banho pra não descolar. 
Não ficava em pé com medo de cair. 
Então vivia parada, Deitada, mas sem dormir, Com medo de pesadelo. 
HOLLANDA, Chico Buarque de. In: Literatura comentada. São
  Paulo: Abril Cultural, 
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O
  texto trata de uma menina que  
(A)
  brincava de amarelinha.  
(B)
  gostava de festas.  
(C)
  subia e descia escadas.  
(D) tinha medo de tudo. 
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A RAPOSA E AS UVAS III  
  Num
  dia quente de verão, a raposa passeava por um pomar. Com sede e calor,  
sua atenção foi capturada por um cacho de
  uvas.  “Que delícia”, pensou a raposa,
  “era disso que eu precisava para adoçar a minha boca”. E, de um salto, a
  raposa tentou, sem sucesso, alcançar as uvas. 
  Exausta e frustrada, a raposa afastou-se da videira, dizendo: “Aposto
  que estas uvas estão verdes.”  
 Esta
  fábula ensina que algumas pessoas quando não conseguem o que querem, culpam
  as circunstâncias. (http://www1.uol.com.br/crianca/fabulas/noflash/raposa. htm) 
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A frase que expressa uma opinião é:   
(A) "a raposa passeava por um
  pomar." (l. 1)  
(B) “sua atenção foi capturada por um cacho
  de uvas." (l. 2)  
(C) "a raposa afastou-se da
  videira" (l. 5)  
(D) "aposto que estas uvas estão
  verdes" (l. 5-6)  
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Jim Meddick. “Robô”. In folha de São Paulo,
  27/04/1993.  
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No 3º quadrinho, a expressão do personagem e
  sua fala "AHHH!" indica que ele ficou  
(A) acanhado.  
(B) aterrorizado.  
(C) decepcionado.  
(D) estressado. 
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EVA FURNARI 
EVA FURNARI - Uma das principais figuras da
  literatura para crianças. Eva Furnari nasceu em Roma (Itália) em 1948 e
  chegou ao Brasil em 1950, radicando-se em São Paulo. Desde muito jovem, sua
  atração eram os livros de estampas – e não causa estranhamento algum
  imaginá-Ia envolvida com cores, lápis e pincéis, desenhando mundos e
  personagens para habitá-Ios...  Suas
  habilidades criativas encaminharam-na, primeiramente, ao universo das Artes
  Plásticas expondo, em 1971, desenhos e pinturas na Associação dos Amigos do
  Museu de Arte Moderna, em uma mostra individual. Paralelamente, cursou a
  Faculdade de  
Arquitetura e Urbanismo da USP, formando-se
  no ano de 1976. No entanto, erguer prédios tornou-se pouco atraente quando
  encontrou a experiência das narrativas visuais.  Iniciou sua carreira como autora e
  ilustradora, publicando histórias sem texto verbal, isto é, contadas apenas
  por imagens. Seu primeiro livro foi lançado pela Ática, em 1980, Cabra-cega,
  inaugurando a coleção Peixe Vivo, premiada pela Fundação Nacional do Livro
  Infantil e Juvenil -FNLlJ. Ao longo de sua carreira, Eva Furnari recebeu
  muitos prêmios, entre eles contam o Jabuti de "Melhor Ilustração" --Trucks
  (Ática, 1991), A bruxa Zelda e os 80 docinhos (1986)
  e Anjinho (1998) --setes láureas concedidas pela FNLlJ e o Prêmio APCA
  pelo conjunto de sua obra. http:llcaracal. imaginaria. cam/autografas/evafurnari/index.
  html   
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A finalidade do texto é  
(A) apresentar dados sobre vendas de livros.  
(B) divulgar os livros de uma autora.  
(C) informar sobre a vida de uma autora.  
(D) instruir sobre o manuseio de livros.  
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Texto
  I  
Os
  cerrados  
Essas
  terras planas do planalto central escondem muitos riachos, rios e cachoeiras.
  Na verdade, o cerrado é o berço das águas. Essas águas brotam das nascentes
  de brejos ou despencam de paredões de pedra. Em várias partes do cerrado
  brasileiro existem canyons com cachoeiras de mais de cem metros de
  altura!  
SALDANHA, P. Os cerrados. Rio de
  Janeiro: Ediouro, 2000.   
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Texto
  II  
Os
  Pantanais  
O
  homem pantaneiro é muito ligado à terra em que vive. Muitos moradores não
  pretendem sair da região. E não é pra menos: além das paisagens e do mais
  lindo pôr-do-sol do Brasil Central, o Pantanal é um santuário de animais
  selvagens. Um morador do Pantanal do rio Cuiabá, olhando para um bando de
  aves, voando sobre veados e capivaras, exclamou: “O Pantanal parece com o
  mundo no primeiro dia da criação.”  
SALDANHA,
  P. Os pantanais. Rio de Janeiro: Ediouro, 1995 
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Os
  dois textos descrevem  
(A)
  belezas naturais do Brasil Central.  
(B)
  animais que habitam os pantanais.  
(C)
  problemas que afetam os cerrados.  
(D)
  rios e cachoeiras de duas regiões.  
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O HÁBITO DA LEITURA 
“A
  criança é o pai do homem”. A frase, do poeta inglês William Wordsworth,
  ensina que o adulto conserva e amplia qualidades e defeitos que adquiriu
  quando criança. Tudo que se torna um hábito dificilmente é deixado. Assim, a
  leitura poderia ser uma mania prazerosa, um passatempo.  
Você,
  coleguinha, pode descobrir várias coisas, viajar por vários lugares, conhecer
  várias pessoas, e adquirir muitas experiências enquanto lê um livro, jornal,
  gibi, revista, cartazes de rua e até bula de remédio. Dia 25 de janeiro foi o
  dia do Carteiro. Ele leva
  ao mundo inteiro, várias notícias, intimações, saudades, respostas, mas tudo
  isso só existe por causa do hábito da leitura. E aí, vamos participar de um
  projeto de leitura? CORREIO BRAZILIENSE, Brasília, 31 de
  janeiro de 2004, p. 7.  
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No
  trecho “Ele leva ao mundo inteiro”  
(l. 6),
  a palavra sublinhada refere-se ao  
(A)
  carteiro.  
(B)
  jornal.  
(C)
  livro.  
(D)
  poeta.  
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O RATO DO MATO E O RATO DA CIDADE 
            Um ratinho da cidade foi
  uma vez convidado para ir à casa de um rato do campo. Vendo que seu
  companheiro vivia pobremente de raízes e ervas, o rato da cidade convidou-o a
  ir morar com ele:  
— Tenho muita pena da pobreza em que você vive — disse.
   
— Venha morar comigo na cidade e você verá como lá a
  vida é mais fácil.  
Lá se foram os dois para a cidade, onde se acomodaram
  numa casa rica e bonita.  
Foram logo à despensa e estavam muito bem, se
  empanturrando de comidas fartas e gostosas, quando entrou uma pessoa com dois
  gatos, que pareceram enormes ao ratinho do campo.  
Os dois ratos correram espavoridos para se esconder.  
— Eu vou para o meu campo — disse o rato do campo
  quando o perigo passou.  
— Prefiro minhas raízes e ervas na calma, às suas
  comidas gostosas com todo esse susto.  
Mais vale magro no mato que gordo na boca do gato.  
Alfabetização: livro do aluno 2ª ed. rev. e atual. /
  Ana Rosa Abreu... [et al.] Brasília: FUNDESCOLA/SEF-MEC, 2001. 4v. : p. 60 v.
  3  
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O problema do rato do mato
  terminou quando ele  
(A) descobriu a despensa da casa.  
(B) se empanturrou de comida.  
(C) se escondeu dos ratos.  
(D) decidiu voltar para o mato.  
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A raposa e as uvas  
Uma
  raposa passou por baixo de uma parreira carregada de lindas uvas. Ficou logo
  com muita vontade de apanhar as uvas para comer.  
Deu
  muitos saltos, tentou subir na parreira, mas não conseguiu.  
Depois
  de muito tentar foi-se embora, dizendo:  
—
  Eu nem estou ligando para as uvas. Elas estão verdes mesmo...  
Ruth Rocha. Fábula de
  Esopo. São Paulo: FTD, 1992. 
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O motivo por que a raposa não
  conseguiu apanhar as uvas foi que  
(A) as uvas ainda estavam verdes.  
(B) a parreira era muito alta.  
(C) a raposa não quis subir na
  parreira.  
(D) as uvas eram poucas.  
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Pepita a piaba  
Lá no fundo do rio, vivia
  Pepita: uma piaba miudinha.  
Mas Pepita não gostava de ser
  assim.  
Ela queria ser grande... bem
  grandona...  
Tomou pílulas de vitamina...
  Fez ginástica de peixe... Mas nada... Continuava miudinha.  
– O que é isso? Uma rede?  
Uma rede no rio! Os
  pescadores!  
Ai, ai, ai... Foi um
  corre-corre... Foi um nada-nada...  
Mas... muitos peixes ficaram
  presos na rede.  
E Pepita?  
Pepita escapuliu... Ela
  nadou, nadou pra bem longe dali!  
CONTIJO, Solange A.
  Fonseca. Pepita a piaba. Belo Horizonte: Miguilim, s.d.  
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No trecho “Lá no fundo do
  rio, vivia Pepita” (l. 1), a expressão sublinhada dá idéia de  
(A) causa.  
(B) explicação.  
(C) lugar.  
(D) tempo.  
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CONTINHO  
Era
  uma vez um menino triste, magro e barrigudinho. Na soalheira danada de
  meio-dia, ele estava sentado na poeira do caminho, imaginando bobagem, quando
  passou um vigário a cavalo.  
—
  Você, aí, menino, para onde vai essa estrada?  
—
  Ela não vai não: nós é que vamos nela.  
—
  Engraçadinho duma figa! Como você se chama?  
—
  Eu não me chamo, não, os outros é que me chamam de Zé.  
MENDES
  CAMPOS, Paulo, Para gostar de ler − Crônicas. São Paulo: Ática,
  1996, v. 1 p. 76.  
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Há
  traço de humor no trecho  
(A)
  “Era uma vez um menino triste, magro”. (l. 1)  
(B)
  “ele estava sentado na poeira do caminho”. (l. 1)  
(C)
  “quando passou um vigário”. (l. 2)  
(D)
  “Ela não vai não: nós é que vamos nela”. (l. 4)  
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FEIAS, SUJAS E
  IMBATÍVEIS
  (fragmento)  
As
  baratas estão na Terra há mais de 200 milhões de anos, sobrevivem tanto no
  deserto como nos pólos e podem ficar até 30 dias sem comer. Vai encarar?  
Férias,
  sol e praia são alguns dos bons motivos para comemorar a chegada do verão e
  achar que essa é a melhor estação do ano. E realmente seria, se não fosse por
  um único detalhe: as baratas. Assim como nós, elas também ficam bem animadas
  com o calor. Aproveitam a aceleração de seus processos bioquímicos para se
  reproduzirem mais rápido e, claro, para passearem livremente por todos os
  cômodos de nossas casas.  
Nessa
  época do ano, as chances de dar de cara com a visitante indesejada, ao
  acordar durante a noite para beber água ou ir ao banheiro, são três vezes
  maiores.  Revista Galileu. Rio
  de Janeiro: Globo, Nº 151, Fev. 2004, p.26.  
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No
  trecho “Vai encarar?” (ℓ. 2), o ponto de interrogação tem o efeito de  
(A)
  apresentar.  
(B)
  avisar.  
(C)
  desafiar.  
(D)
  questionar.  
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TELEVISÃO 
Televisão
  é uma caixa de imagens que fazem barulho.  
Quando
  os adultos não querem ser incomodados, mandam as crianças ir assistir à
  televisão.  
O
  que eu gosto mais na televisão são os desenhos animados de bichos.  
Bicho
  imitando gente é muito mais engraçado do que gente imitando gente, como nas
  telenovelas.  
Não
  gosto muito de programas infantis com gente fingindo de criança.  
Em
  vez de ficar olhando essa gente brincar de mentira, prefiro ir brincar de
  verdade com meus amigos e amigas.  
Também
  os doces que aparecem anunciados na televisão não têm gosto de coisa alguma
  porque ninguém pode comer uma imagem. Já os doces que minha mãe faz e que eu
  como todo dia, esses sim, são gostosos.  
Conclusão:
  a vida fora da televisão é melhor do que dentro dela.  
PAES,
  J. P. Televisão. In: Vejam como eu sei escrever. 1. ed. São Paulo,
  Ática, 2001, p. 26-27.  
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O
  trecho em que se percebe que o narrador é uma criança é:  
(A)
  “Bicho imitando gente é muito mais engraçado do que gente imitando gente,
  como nas telenovelas.”  
(B)
  “Em vez de ficar olhando essa gente brincar de mentira, prefiro ir brincar de
  verdade...”  
(C)
  “Quando os adultos não querem ser incomodados, mandam as crianças ir assistir
  à televisão.”  
(D)
  “Também os doces que aparecem anunciados na televisão não têm gosto de coisa
  alguma...” 
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