Avaliação de Língua portuguesa22

TRABALHO DE LÍNGUA PORTUGUESA
A CASA SONOLENTA     (AUDREY WOOD)
 (...) NESSA CASA
TINHA UMA CAMA,
UMA CAMA ACONCHCHEGANTE,
NUMA CASA SONOLENTA,
ONDE TODOS VIVIAM DORMINDO.
NESSA CAMA
TINHA UMA AVÓ,
UMA AVÓ RONCANDO,
NUMA CAMA ACONCHEGANTE,
NUMA CASA SONOLENTA,
ONDE TODOS VIVIAM DORMINDO.
EM CIMA DESSA AVÓ
TINHA UM MENINO,
UM MENINO SONHANDO,
EM CIMA DE UMA AVÓ RONCANDO, NUMA CAMA ACONCHEGANTE,
NUMA CAMA SONOLENTA,
ONDE TODOS VIVIAM DORMINDO.
EM CIMA DESSE MENINO
TINHA UM CACHORRO,
UM CACHORRO COCHILANDO,
EM CIMA DE UM MENINO  SONHANDO,
EM CIMA DE UMA AVÓ RONCANDO,
NUMA CAMA ACONCHEGANTE,
NUMA CAMA SONOLENTA,
ONDE VIVIAM DORMINDO.
 EM CIMA DESSE CACHORRO,
TINHA UM GATO,
UM GATO RESSONANDO,
EM CIMA DE UM CACHORRO COCHILANDO,
EM CIMA DE UM MENINO SONHANDO,
EM CIMA DA AVÓ RONCANDO,
NUMA CAMA ACONCHEGANTE,
NUMA CASA SONOLENTA,
ONDE TODOS VIVIAM DORMINDO.
 EM CIMA DESSE GATO,
TINHA UM RATO,
UM RATO DORMITANDO,
EM CIMA DE UM GATO RESSONANDO,
EM CIMA DE UM CACHORRO COCHILANDO,
EM CIMA DE UM MENINO SONHANDO,
EM CIMA DE UMA AVÓ RONCANDO,
NUMA CAMA ACONCHEGANTE,
NUMA CASA SONOLENTA,
ONDE TODOS VIVIAM DORMINDO.
E EM CIMA DESSE RATO
TINHA UMA PULGA... (...)
1) ILUSTRE A PARTE DO TEXTO QUE VOCÊ MAIS GOSTOU:
  
2) VOCÊ  GOSTOU  DO  TEXTO  ? POR  QUÊ ?          

3) VOCÊ CONHECE UMA CASA ASSIM ?

4) DORMIR É MUITO GOSTOSO, DESCANSA NOSSA MENTE E NOSSO CORPO. QUANDO DORMIMOS COSTUMAMOS SONHAR. VOCÊ SE LEMBRA DE SEUS SONHOS ? COMO SÃO ?

5) ESCREVA COMO VOCÊ IMAGINA QUE É A CASA DO TEXTO LIDO:

6) INVENTE OUTRAS CARACTERÍSTICAS PARA AS PERSONAGENS DA HISTÓRIA LIDA.
AVÓ QUE RONCA É __________________
MENINOSONHADOR  É _______________
CACHORRO COCHILADOR É __________
GATO QUE ROSNA É _________________
RATO QUE DORMITA É _______________
PULGA QUE __________E_____________

7)RESPONDA:
a) SE VOCÊ ENTRASSE NUMA CASA COMO ESSA, O QUE FARIA?      
b) COMO VOCÊ ACHA QUE TERMINOU ESSA HISTÓRIA?

8) RESPONDA
a)FAÇA UMA LISTA DAS PERSONAGENS DESSA HISTÓRIA PELA ORDEM  EM QUE APARECEM:
b)AGORA, FAÇA A MESMA LISTA EM ORDEM ALFABÉTICA:

10) EM QUE LUGAR DA CASA SE PASSA ESSA HISTÓRIA? COMO ERA ESSE LUGAR ?

11) COPIE DO TEXTO ALGUMAS PALAVRAS QUE RIMAM ENTRE SI:  

12) IMAGINE QUE O DONO DA CASA ESTIVESSE QUERENDO VENDÊ-LA E TE CONTRATOU PARA FAZER UM ANÚNCIO

13) ESCREVA ESSE ANÚNCIO NO QUADRO ABAIXO:
 
              VENDO
coloriage cottage

 14) ESCREVA OS NOMES DO OBJETOS, MATERIAIS E MÁQUINAS USADOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL: 
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 ESCOLHA 3 DESSA FIGURAS E FORME FRASES

13) ESCREVA O NOME DOS OBJETOS QUE TEM EM CASA.
Stovehttp://docs.google.com/File?id=df4wkrf4_3780gfpmhqht_bhttp://docs.google.com/File?id=df4wkrf4_3779csz83jdb_bhttp://docs.google.com/File?id=df4wkrf4_3781c734nwhc_bhttp://docs.google.com/File?id=df4wkrf4_3782f9dr5zfk_bhttp://docs.google.com/File?id=df4wkrf4_3784g3zg7hfv_bhttp://docs.google.com/File?id=df4wkrf4_3783hfsg53dp_bhttp://docs.google.com/File?id=df4wkrf4_3785gb6wj4fb_b
http://docs.google.com/File?id=df4wkrf4_3786hqh57xg2_bhttp://docs.google.com/File?id=df4wkrf4_3787gt5hq8dd_bTea KettleJarDrinking GlassPitcherhttp://docs.google.com/File?id=df4wkrf4_3793c88bmvhc_bhttp://docs.google.com/File?id=df4wkrf4_3792d3g4dggk_b

LÚCIA ESTÁ MUITO TRISTE POIS PERDEU O SEU URSINHO DE PELÚCIA, AJUDE-A ESCREVENDO UMA ORAÇÃO AO PAPAI DO CÉU PEDINDO QUE ENCONTRO SEU BRINQUEDO:

http://docs.google.com/File?id=df4wkrf4_3722csbgnffk_b

O MISTÉRIO DA LUA
Um dia a Lua apareceu no céu, magrinha e fininha.
As crianças da cidade começaram a perguntar:
— O que foi que aconteceu?
Disse o Raul:
— Foi o vento que arrancou um pedaço dela.
Pedro falou:
— Nada disso. Ela cresceu ao contrário!
Todo mundo tinha um palpite para dar! O Zé Rodolfo dizia:
— Eu acho que isso é feitiço de bruxa com sua vassoura  ou de mago com sua tesoura!
A Cristina perguntou:
— Será que a Lua está triste? Ela estava tão cheinha, gorducha, redonda mesmo! Será que a pobre coitada emagreceu de tristeza?                                       (Sônia Junqueira)
1) Escreva:
a) O título do texto:
b) O nome da autora do texto:

2) Escreva o que os meninos disseram sobre a Lua:
Raul
Pedro
Zé Rodolfo
Cristina


A VONTADE DO FALECIDO  Stanislaw Ponte Preta
 Seu Irineu Boaventura não era tão bem-aventurado(1) assim, pois sua saúde não era lá para que se diga. Pelo contrário, seu Irineu ultimamente já tava até curvando a espinha, tendo merecido, por parte de vizinhos mais irreverentes(2), o significativo apelido de “Pé-na-Cova”. Se digo significativo é porque seu Irineu Boaventura realmente já dava a impressão de que, muito brevemente, iria comer capim pela raiz, isto é, iam plantar ele e botar um jardinzinho por cima.
Se havia expectativa em torno do passamento(3)do seu Irineu? Havia sim. O velho tinha os seus guardados. Não eram bens imóveis, pois seu Irineu conhecia de sobra Altamirando, seu sobrinho, e sabia que, se comprasse terreno, o nefando(4) parente se instalaria nele sem a menor cerimônia. De mais a mais, o velho era antigão: não comprava o que não precisava e nem dava dinheiro por papel pintado. Dessa forma, não possuía bens imóveis nem ações […]. A erva dele era viva. Tudo guardado em pacotinhos, num cofrão verde que ele tinha no escritório.  Nessa erva é que a parentada botava olho grande […] principalmente depois que o velho começou a ficar com aquela cor de uma bonita tonalidade cadavérica. O sobrinho, embora mais mau-caráter do que o resto da família, foi o que teve a atitude mais leal, porque, numa tarde em que seu Irineu tossia muito, perguntou assim de supetão(5):
        Titio, se o senhor puser o bloco na rua, pra quem é que fica o seu dinheiro, hem?
O velho, engasgado de ódio, chegou a perder a tonalidade cadavérica e ficar levemente ruborizado, respondendo com voz rouca:
        Na hora em que eu morrer, você vai ver, seu cretino.
Alguns dias depois, deu-se o evento(6). Seu Irineu pisou no prego e esvaziou. Apanhou um resfriado, do resfriado passou à pneumonia, da pneumonia passou ao estado de coma(7) e do estado de coma não passou mais. Levou pau e foi reprovado.[…]
- Bota titio na mesa da sala de visitas – aconselhou Altamirando; e começou o velório. Tudo que era parente com razoáveis esperanças de herança foi velar o morto. Mesmo parentes desesperançados compareceram ao ato fúnebre(8), porque estas coisas vocês sabem bem como são: velho rico, solteirão, rende sempre um dinheirão. Horas antes do enterro, abriram o cofrão verde onde havia sessenta milhões em cruzeiros, vinte em pacotinhos de “Tiradentes” (9)e quarenta em pacotinhos de “Santos Dumont”(10):
        O velho tinha menos dinheiro do que eu pensava – disse alto o sobrinho.
E logo adiante acrescentava baixinho:
        Vai ver, gastava com mulher. Se gastava ou não, nunca se soube. Tomou-se – isto sim – conhecimento de uma carta que estava cuidadosamente colocada dentro do cofre, sobre o dinheiro. E na carta o velho dizia: “Quero ser enterrado junto com a quantia existente nesse cofre, que é tudo o que eu possuo e que foi ganho com o suor do meu rosto, sem a ajuda de parente vagabundo nenhum.” E, por baixo, a assinatura com firma reconhecida para não haver dúvida: Irineu de Carvalho Pinto Boaventura.
Pra quê! Nunca se chorou tanto num velório sem se ligar pro morto. A parentada chorava às pampas, mas não apareceu ninguém com peito para desrespeitar a vontade do falecido. Estava todo o mundo vigiando, e lá foram aquelas notas novinhas arrumadas ao lado do corpo, dentro do caixão. Foi quase na hora do corpo sair. Desde o momento em que se tomou conhecimento do que a carta dizia, que Altamirando imaginava um jeito de passar o morto pra trás. Era muita sopa deixar aquele dinheiro ali pro velho gastar com minhoca. Pensou, pensou e, na hora que iam fechar o caixão, ele deu um grito de “pera aí”. Tirou os sessenta milhões de dentro do caixão, fez um cheque da mesma importância, jogou lá dentro e disse “fecha”.
        Se ele precisar, mais tarde desconta o cheque no Banco. (Stanislaw Ponte Preta. Dois amigos e um chato. SP, Moderna, 1986)
Vocabulário
Bem aventurado: muito feliz
Irreverente: desrespeitoso
Passamento: falecimento, morte
Nefando: detestável, que merece desprezo
De supetão: sem se esperar, de repente
Evento: fato, acontecimento
Coma: situação de um doente cujo cérebro praticamente não funciona mais
Fúnebre: que se refere a morte
Tiradentes e Santos Dumond: nomes populares de notas de dinheiro na época.
ESTUDO DO TEXTO:
1.   Por que o texto chama-se A vontade do falecido?
2.   Segundo o texto, por que seu Irineu não era feliz?
3.   Que fato levou os vizinhos de seu Irineu a lhe darem o apelido de Pé-na-Cova?
4.   Releia:
“[…] A erva dele era viva. Tudo guardado em pacotinhos, num cofrão verde que ele tinha no escritório.
Nessa erva é que a parentada botava olho grande[…].”
1.   Explique o significado da expressão destacada.
2.   O que sentiam os parentes de seu Irineu em relação ao dinheiro dele?
5.   Segundo o narrador, por que Altamirando foi o parente que teve a atitude mais leal com seu Irineu?
6.   Em relação às atitudes dos parentes no velório de seu Irineu, indique se cada uma das afirmações a seguir é verdadeira ou falsa. Justifique sua opção.
1.   Os parentes choraram muito, pois ficaram tristes com a morte de seu Irineu.
2.   Os parentes eram muito unidos e confiavam uns nos outros.
7.   Afinal, Altamirando conseguiu ou não “passar o morto pra trás”? Justifique sua resposta:



A LINGUAGEM DO TEXTO:
1.   Informal é a linguagem descontraída, em que aparecem palavras e expressões populares. Ela é muito usada na conversa do dia-a-dia entre amigos e familiares. Veja um exemplo tirado do texto:
“[…] sua saúde não era lá para que se diga”.
Usando uma linguagem mais formal, esse trecho ficaria assim:
[…] sua saúde não era muito boa.

Indique a expressão formal que substitui adequadamente a informal destacada nos seguintes trechos:
a) “[…] seu Irineu conhecia de sobra Altamirando[…]”
(   ) pouco (  ) muito bem (   ) de vista

b) “Titio, se o senhor puser o bloco na rua, pra quem é que fica o seu dinheiro, hem?”
(   ) bater as botas (   ) ficar irritado (   ) falecer

3.   “[…] não apareceu ninguém com peitopara desrespeitar a vontade do falecido.”
(   ) com medo (   ) com coragem (   ) desonesto

4.   “A parentada chorava às pampas […]”
(   ) feito louca        (   ) fingidamente            (   ) muito

5.   “[…] Altamirando imaginava um jeito depassar o morto pra trás.”
(   ) enganar o morto               (   ) desrespeitar o morto             (   ) temer o morto

2.   A expressão pé-na-cova é usada na linguagem popular para dizer que uma pessoa está doente, próxima da morte.
Nas frases que seguem, aparecem outras expressões com a palavra pé. Procure explicar o significado delas.
1.   Ele trabalhou muito, fez um pé-de-meiae teve uma velhice tranqüila.
2.   Nosso time estreou com o pé direitono campeonato: venceu os três jogos que disputou.
3.   Um bom pedreiro faria esse trabalhocom um pé nas costas.
4.   Para não acordar o bebê, a mulher entrou no quarto pé ante pé.

MARCA DE AMOR
Um menino tinha uma cicatriz no rosto, as pessoas de seu colégio não falavam com ele e nem sentavam ao seu lado, na realidade quando os colegas de seu colégio o viam franziam a testa devido à cicatriz ser muito feia.
Então a turma se reuniu com o professor e foi sugerido que aquele menino da cicatriz não freqüentasse mais o colégio, o professor levou o caso à diretoria do colégio.
A diretoria ouviu e chegou à seguinte conclusão:
Que não poderia tirar o menino do colégio, e que conversaria com o menino e ele seria o ultimo a entrar em sala de aula, e o primeiro a sair, desta
forma nenhum aluno via o rosto do menino, a não ser que olhassem para trás.
O professor achou magnífica a idéia da diretoria, sabia que os alunos não olhariam mais para trás. Levado ao conhecimento do menino da decisão ele
prontamente aceitou a imposição do colégio, com uma condição:
Que ele compareceria na frente dos alunos em sala de aula, para dizer o por quê daquela CICATRIZ.
A turma concordou, e no dia o menino entrou em sala dirigiu-se a frente da sala de aula e começou a relatar:
- Sabe turma eu entendo vocês, na realidade esta cicatriz é muito feia, mas foi assim que eu a adquiri:
- Minha mãe era muito pobre e para ajudar na alimentação de casa minha mãe passava roupa para fora, eu tinha por volta de 7 a 8 anos de idade...
A turma estava em silencio atenta a tudo .
O menino continuou: além de mim, haviam mais 3 irmãozinhos, um de 4 anos, outro de 2 anos e uma irmãzinha com apenas alguns dias de vida.
Silêncio total em sala.
-... Foi aí que não sei como, a nossa casa que era muito simples, feita de madeira começou a pegar fogo, minha mãe correu até o quarto em que estávamos pegou meu irmãozinho de 2 anos no colo, eu e meu outro irmão pelas mãos e nos levou para fora, havia muita fumaça, as paredes que eram de madeira, pegavam fogo e estava muito quente... Minha mãe colocou-me
sentado no chão do lado de fora e disse-me para ficar com eles até ela voltar, pois minha mãe tinha que voltar para pegar minha irmãzinha que continuava lá dentro da casa em chama. Só que quando minha mãe tentou entrar na  casa em chamas as pessoas que estavam ali, não deixaram minha mãe buscar minha irmãzinha, eu via minha mãe gritar:
- "Minha filhinha está lá dentro!" Vi no rosto de minha mãe o desespero, o horror e ela gritava, mas aquelas pessoas não deixaram minha mãe buscar minha irmãzinha...
Foi aí que decidi. Peguei meu irmão de 2 anos que estava em meu colo e o coloquei no colo do meu irmãozinho de 4 anos e disse-lhe que não saísse dali até eu voltar. Saí de entre as pessoas, sem ser notado e
quando perceberam eu já tinha entrado na casa. Havia muita fumaça, estava muito quente, mas eu tinha que pegar minha irmãzinha. Eu sabia o quarto em que ela estava. Quando cheguei lá ela estava enrolada em um lençol e chorava muito... Neste momento vi caindo alguma coisa, então me joguei em cima dela para protegê-la, e aquela coisa quente encostou-se em meu rosto...
A turma estava quieta atenta ao menino e envergonhada, então o menino continuou: Vocês podem achar esta CICATRIZ feia, mas tem alguém lá em casa que acha linda e todo dia quando chego em casa, ela, a minha irmãzinha me beija porque sabe que é marca de AMOR.
Vários alunos choravam, sem saberem o que dizerem ou fazerem, mas o menino foi para o fundo da classe e imovelmente sentou-se.
Para você que leu esta história, queria dizer que o mundo está cheio de
CICATRIZ. Não falo da CICATRIZ visível mas das cicatrizes que não se vêem,
estamos sempre prontos a abrir cicatrizes nas pessoas, seja com palavras
ou nossas ações.
Há aproximadamente 2000 anos JESUS CRISTO, adquiriu algumas CICATRIZES em
suas mãos, seus pés e sua cabeça.
Essas cicatrizes eram nossas, mas Ele, pulou em cima da gente, protegeu-nos e ficou
com todas as nossas CICATRIZES..
Essas também são marcas de AMOR.
Jesus te ama, não por quem você é, mas sim pelo que você é, e para Jesus você é a pessoa
mais importante deste mundo.
Nunca se esqueça disso!

A OUTRA NOITE                             (Rubem Braga)

              Outro dia fui a São Paulo e resolvi voltar à noite, uma noite de vento sul e chuva, tanto lá como aqui. Quando vinha para a casa de táxi, encontrei um amigo e o trouxe até Copacabana; e comentei a ele que lá em cima, além de nuvens feias que cobriam a cidade eram vistas de cima, enluaradas, colchões de sonhos, alvas, uma paisagem irreal.
              Depois que o meu amigo desceu do carro o chofer aproveitou um sinal fechado para voltar-se para mim:
              ___O senhor vai me desculpar, é que eu estava aqui a ouvir a sua conversa. Mas, tem mesmo luar lá em cima?
              Confirmei: sim, acima de nossa noite preta e enlamaçada havia uma outra___pura, perfeita e linda.
              ___Mas que coisa...
              Ele chegou a por a cabeça fora do carro para olhar o céu fechado de chuva. Depois continuou guiando mais lentamente. Não sei se sonhava em ser aviador ou pensava em outra coisa.
              ___Ora, sim senhor...
              E, quando saltei e paguei a corrida, ele me disse uma “boa noite” e um “muito obrigado ao senhor” tão sincero, tão veemente, como se eu lhe tivesse feito um presente de rei.
 http://docs.google.com/File?id=df4wkrf4_3017cjphz9g7_b
http://docs.google.com/File?id=df4wkrf4_3017cjphz9g7_b

A DISPUTA                              Paulo Nunes de Almeida 
              A Escola Municipal Francisco Ribeiro dos Santos, da cidade de Dona Euzébia, estava movimentada. As crianças espalhadas pela quadra faziam uma algazarra infernal, enquanto esperavam a entrada do Galera Fera, time da escola. O time ia disputar o campeonato feminino de futebol de salão entre escolas das cidades vizinhas.
              Centenas de vozes explodiram na hora em que o time entrou em campo.
              ___ Galera Fera!              ___ Galera Fera!
              As meninas entraram correndo na quadra. AValéria, a Roberta, a Mariana, a Gabriela, a Fabrícia e a Leila; por final, veio o técnico, o professor Rodrigo.    O jogo começou nervoso e,  a cada gol que Galera Fera fazia, o coro e a torcida gritavam:
              ___ Galera Fera! Galera Fera!
              O time disputou muito, mas não ganhou a partida. Aceitou a derrota e reconheceu que o adversário jogara muito melhor. A derrota uniu ainda mais o Galera Fera, que prometeu mais treinamento e mais empenho nas próximas partidas.
TRABALHANDO COM AS IDÉIAS DO TEXTO 
1- Você notou que o narrador do texto não participa da história. Quem você acha que é o narrador da história?

2- A escola a que se refere o texto é pública ou particular? Em que trecho do texto aparece essa informação?

3- Qual o nome do time que participou da disputa?

4- Que campeonato esse time disputou?

5- Quantas personagens do time Galera Fera jogaram?

6- O time perdeu. Como você acha que as jogadoras se sentiram?

7- Este texto procura mostrar que é importante ter espírito esportivo, saber perder. Você concorda com isso? Copie o trecho do texto que exprime o espírito esportivo do time Galera Fera.

8- Grife no texto a frase que permite observar que a derrota não fez com que o time perdesse a esperança de um futuro de vitórias.

9- Numere os parágrafos no texto e escreva quantos são.

10- Reescreva as palavras do 2º parágrafo em ordem alfabética.
 Retire do texto:
* 1 substantivo comum
*  1 substantivo coletivo
* 1 substantivo próprio

 11- Retire do último parágrafo:
       1 palavra monossílaba
       1 palavra dissílaba
       1 trissílaba e 1 polissílaba



Avaliação de Língua portuguesa21

E.E.”Dr JOAQUIM VILELA”
AVALIAÇÂO DE LÍNGUA PORTUGUESA / 2012                               
ALUNO (A):_______________________________________________Nº___               SÉRIE:
 PROFESSOR: ________________________________                     BOA SORTE!!!

TEXTO 1   O AÇÚCAR
 O branco açúcar que adoçará meu café 
nesta manhã de Ipanema não foi produzido por mim 
nem surgiu dentro do açucareiro por milagre. 
Vejo-o puro e afável ao paladar como beijo de moça,
água na pele, flor que se dissolve na boca. Mas este açúcar não foi feito por mim.
Este açúcar veio da mercearia da esquina e tampouco o fez o Oliveira, dono da mercearia. Este açúcar veio de uma usina de açúcar em Pernambuco ou no Estado do Rio e tampouco o fez o dono da usina.
Este açúcar era cana e veio dos canaviais extensos que não nascem por acaso no regaço do vale.
Em usinas escuras, homens de vida amarga e dura produziram este açúcar.
 FERREIRA, Gullart. Toda Poesia. Rio de Janeiro
           TEXTO 2    O TRABALHO E O LAVRADOR
 O que disse o pão ao padeiro?
Antes de pão, eu fui farinha,
Farinha que o moinho moía .Debaixo do olhar do moleiro.
O que disse a farinha ao moleiro?
Um dia fui grão de trigo
Que o lavrador ia colhendo .E empilhando no celeiro.
O que disse o grão ao lavrador?
Antes de trigo, fui semente,
Que tuas mãos semearam .Até que me fizesse em flor.
O que disse o lavrador às suas mãos?
Com vocês, lavro essa terra,
Semeio o trigo, colho o grão, Moo a farinha e faço o pão.
E a isso tudo eu chamo trabalho.
CAPARELLI, Sérgio. Poemas para crianças. Porto Alegre: L&P, 2008. Adaptado: Reforma Ortográfica.
1. Os textos 1 e 2 têm em comum o fato de:

A) contarem a história de um pão que foi produzido por um lavrador.
B) compararem os sentimentos que envolvem os trabalhadores urbanos.
C) denunciarem as más condições de trabalho do homem do campo.
D) retratarem os processos envolvidos na fabricação de um produto.

Leia
O CORVO E A RAPOSA
Um corvo, empoleirado sobre uma árvore, segurava em seu bico um queijo. Uma raposa, atraída pelo
cheiro, dirigiu-lhe mais ou menos as seguintes palavras:
 - Olá, doutor corvo! Como o senhor é lindo, como o senhor me parece belo! Sem mentira, se sua voz se
assemelha a sua plumagem, então o senhor é a fênix dos habitantes destes bosques. Diante dessas palavras, o corvo, não cabendo em si de contente, para mostrar sua bela voz, abriu um grande bico e deixou cair sua presa. A raposa apoderou-se dela e disse:
- Meu caro senhor, aprenda que todo bajulador vive às custas de quem lhe dê ouvidos. Esta lição vale,
sem dúvida, um queijo.
O corvo, envergonhado e confuso, jurou, um pouco tarde é verdade, que ele não cairia mais nessa. La Fontaine. Fables, 918.
2. No trecho “... para mostrar sua bela voz, abriu um grande bico e deixou cair sua presa. A raposa apoderou-se
dela...”, as palavras em destaque referem-se:

A) à voz.
B) ao bico.
C) à raposa.
D) ao corvo.
Leia
3. O efeito de humor dessa tirinha está:

A) na ordem que o Hagar deu ao amigo.
B) na expressão de espanto do amigo.
C) na obediência à ordem do Hagar.
D) no alívio que o amigo sentiu ao sair.

Leia
4. De acordo com essa tirinha, o colega de Mafalda está:

A) triste.
B) indiferente.
C) orgulhoso.
D) inconformado.



Leia
Eureka: no Pólo descobri a terra
Acordamos às 6h no dia 20 de abril para ir a Iqaluit. Às 8h já tínhamos lotado o ônibus com algumas toneladas de material e em poucos minutos estávamos no aeroporto. Partimos às 10h. Enquanto voávamos na direção norte, olhamos da janela do avião, vimos o terreno mudar constantemente. O número de árvores diminuía cada vez mais, os lagos iam ficando congelados e o solo, branco de neve. Depois de três horas de voo, descemos em Iqaluit, uma cidade de 3 mil habitantes, antigamente um povoado de esquimós. Anne D'Heursel. Eureka: no Pólo descobri a terra. São Paulo, FTD, 1992. Fragmento.
5. Esse texto pertence ao gênero:
A) carta.
B) conto.
C) crônica.
D) relato.
Leia
Naquela sexta-feira 13, à meia noite, teria lugar a 13ª Convenção Internacional das Bruxas, numa ilha super-remota no Centro do Umbigo do Mundo, muito, muito longe.  Os preparativos para a grande reunião iam adiantados. A maioria das bruxas participantes já se encontrava no local – cada qual mais feia e assustadora que a outra, representando seu país de origem. Todas estavam muito alvoroçadas, ou quase todas, ainda faltavam duas, das mais prestigiadas: a inglesa e a russa. Estavam atrasadas de tanto se enfeiarem para o evento. Quando se deram conta da demora, alarmadíssima, dispararam a toda, cada uma em seu veículo particular, para o distante conclave. A noite era tempestuosa, escura como breu, com raios e trovões em festival desenfreado. Naquela pressa toda, à luz instantânea de formidável relâmpago, as bruxas afobadas perceberam de súbito que estavam em rota de colisão, em perigo iminente de se chocarem em pleno voo! Um impacto que seria pior do que a erupção de 13 vulcões! E então, na última fração de segundo antes da batida fatal, as duas frearam violentamente seus veículos! Mas tão de repente que a possante vassoura da bruxa inglesa se assustou e empinou como um cavalo xucro, quase derrubando sua dona. Enquanto isso a bruxa russa conseguiu desviar seu famoso pilão para um voo rasante, por pouco não raspando o chão! BELINY, Tatiana. In: Era uma vez: 23 poemas, canções, contos e outros textos para enriquecer o repertório dos seus alunos.
6. Por que a vassoura da bruxa inglesa empinou como um cavalo xucro?
A) Porque ela saiu apressadíssima.
B) Porque ela freou violentamente.
C) Porque a noite era tempestuosa.
D) Porque a bruxa russa desviou seu pilão.
Leia
CAPA
A inspiradora reportagem sobre as crises de idade nos leva a muitas reflexões, mas acredito que a mais importante delas diz respeito à estrutura de personalidade que cada um desenvolve. É consenso, entre pessoas maduras e bem estruturadas emocionalmente, que vivemos a vida de acordo com nossa base psicológica. Por isso, é importante que, da infância até o início da vida adulta, saibamos estruturar o arcabouço daquilo que seremos. Quem tem um bom alicerce, enfrentará seguramente qualquer tipo de problema. Reinvente-se a cada idade. (José Elias Alex Neto, Foz do Iguaçu – PR
7. A palavra que marca a opinião do leitor em relação à reportagem é:
A) Consenso.
B) Importante.
C) Inspiradora.
D) Seguramente.
Leia
A CADEIRA DO DENTISTA
Fazia dois anos que não me sentava numa cadeira de dentista. Não que meus dentes estivessem por todo esse tempo sem reclamar um tratamento. Cheguei a marcar várias consultas, mas começava a suar frio folheando velhas revistas na antessala e me escafedia antes de ser atendido. Na única ocasião em que botei o pé no gabinete do odontólogo – tem uns seis meses -, quando ele me informou o preço do serviço, a dor transferiu-se do dente para o bolso.
- Não quero uma dentadura em ouro com incrustações em rubis e esmeraldas – esclareci -, só preciso tratar o canal.
- É esse o preço de um tratamento de canal!
- Tem certeza? O senhor não estará confundindo o meu canal com o do Panamá?
Adiei o tratamento. Tenho pavor de dentista. O mundo avançou nos últimos 30 anos, mas a Odontologia permanece uma atividade medieval. Para mim não faz diferença um “pau de arara” ou uma cadeira de dentista: é tudo instrumento de tortura.
Dessa vez, porém, não tive como escapar. Os dentes do lado esquerdo já tinham se transformado em meros figurantes dentro da boca. Ao estourar o pré-molar do lado direito, fiquei restrito à linha de frente para mastigar maminhas e picanhas. Experiência que poderia ter dado certo, caso tivesse algum jeito para aquilo. (...) NOVAES, Carlos Eduardo. A cadeira do dentista e outras crônicas. São Paulo: Ática, 1999. p. 48-50. Fragmento.

8. Qual o assunto desse texto?
A) Tratamento de dentes.
B) Dores de dentes.
C) Instrumento de tortura.
D) Adiamento do tratamento.
Leia
A COSTUREIRA DAS FADAS
Depois do jantar o príncipe levou Narizinho à casa da melhor costureira do reino. Era uma aranha de Paris, que sabia fazer vestidos lindos, lindos até não poder mais! Ela mesma tecia a fazenda, ela mesma inventava as modas. - Dona Aranha, disse o príncipe, quero que faça para esta ilustre dama o vestido mais bonito do mundo. Vou dar uma grande festa em sua honra e quero vê-la deslumbrar a corte.
Disse e retirou-se. Dona Aranha tomou da fita métrica e, ajudada por seis aranhinhas muito espertas, principiou a tomar as medidas. Depois teceu depressa, depressa, uma fazenda cor-de-rosa com estrelinhas douradas, a coisa mais linda que se possa imaginar. Teceu também peças de fitas e peças de renda e peças de entremeios – até carretéis de linha de seda fabricou. MONTEIRO LOBATO, José Bento. Reinações de Narizinho. São Paulo: Brasiliense, 1973.
9. A expressão “ilustre dama” se refere à:
A) Fada.
B) Narizinho.
C) Dona Aranha.
D) Costureira




Escola Estadual
Matriz de Referência
Professor:
Disciplina: Língua Portuguesa
Data: Valor: Bimestre: Turma:
Conteúdo (Tópicos): Leitura e Compreensão de textos
Nº da Questão
Questão Correta
Valor da Questão
Habilidade
Nº de alunos que erraram a questão
01
D

Reconhecer diferentes formas de abordar uma informação ao comparar textos que tratam do mesmo tema. (D20)


02
D

Estabelecer a relação entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para a sua continuidade. (D15)


03
C

Identificar efeitos de ironia ou humor em textos. (D23)
04
D

Interpretar texto que conjuga linguagem verbal e não-verbal. (D8)
05
D

Identificar o gênero de um texto. (D6)
06
B

Localizar informações explícitas em um texto. (D2)
07
C

Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato. (D10)
08
A

Identificar um tema ou sentido global de um texto. (D1)
09
B

Estabelecer a relação entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para a sua continuidade. (D15)




 cao 

Atividades Roma antiga e Grécia antiga

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