ATIVIDADES DIVERSAS CLÁUDIA

25 de jul. de 2012

Prova de Língua Portuguesa com matriz de referência3

 
E.E.”Dr. JOAQUIM VILELA”
AVALIAÇÂO DE PORTUGUÊS / 2012                               
ALUNO (A):________________Nº___               SÉRIE:
 PROFESSOR: ____________                           VALOR: _____                                                                                                              
                                                                                                      BOA SORTE!!!
 Leia  
A ASSEMBLÉIA DOS RATOS
 Um gato de nome Faro-Fino deu de fazer tal destroço na rataria duma casa velha que os sobreviventes, sem ânimo de sair das tocas, estavam a ponto de morrer de fome. Tornando-se muito sério o caso, resolveram reunir-se em assembléia para o estudo da questão. Aguardaram para isso certa noite em que Faro-Fino andava aos miados pelo telhado, fazendo sonetos à lua. — Acho – disse um deles - que o meio de nos defendermos de Faro-Fino é lhe atarmos um guizo ao pescoço. Assim que ele se aproxime, o guizo o denuncia e pomo-nos ao fresco a tempo. Palmas e bravos saudaram a luminosa idéia. O projeto foi aprovado com delírio. Só votou contra um rato casmurro, que pediu a palavra e disse:
— Está tudo muito direito. Mas quem vai amarrar o guizo no pescoço de Faro-Fino?
Silêncio geral. Um desculpou-se por não saber dar nó. Outro, porque não era tolo. Todos, porque não tinham coragem. E a assembléia dissolveu-se no meio de geral consternação. Dizer é fácil - fazer é que são elas!
LOBATO, Monteiro. in Livro das Virtudes – William J. Bennett – Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1995. p. 308.
1. Na assembléia dos ratos, o projeto para atar um guizo ao pescoço do gato foi:

(A) aprovado com um voto contrário.
(B) aprovado pela metade dos participantes.
(C) negado por toda a assembléia.
(D) negado pela maioria dos presentes.
Leia os textos
Texto I /  SEM-PROTEÇÃO - JOVENS ENFRENTAM MAL A ACNE, MOSTRA PESQUISA

Transtorno presente na vida da grande maioria dos adolescentes e jovens, a acne ainda gera muita confusão entre eles, principalmente no que diz respeito ao melhor modo de se livrar dela. E o que mostra uma pesquisa realizada pelo projeto Companheiros Unidos contra a Acne (Cucas), uma parceria do laboratório Roche e da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD): Foram entrevistados 9273 estudantes, entre 11 e 19 anos, em colégios particulares de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Pernambuco, Paraíba, Pará, Paraná, Alagoas, Ceará e Sergipe, dentre os quais 7623 (82%) disseram ter espinhas. O levantamento evidenciou que 64% desses entrevistados nunca foram ao médico em busca de tratamento para espinhas. "Apesar de não ser uma doença grave, a acne compromete a aparência e pode gerar muitas dificuldades ligadas à auto-estima e à sociabilidade", diz o dermatologista Samuel Henrique Mandelbaum, presidente da SBD de São Paulo. Outros 43% dos entrevistados disseram ter comprado produtos para a acne sem consultar o dermatologista - as pomadas, automedicação mais freqüente, além de não resolverem o problema, podem agravá-lo, já que possuem componentes oleosos que entopem os poros. (...)  Fernanda Colavitti
Texto II / PERDA DE TEMPO

Os métodos mais usados por adolescentes e jovens brasileiros não resolvem os problemas mais sérios de acne.
23% lavam o rosto várias vezes ao dia
21% usam pomadas e cremes convencionais
5% fazem limpeza de pele
3% usam hidratante
2% evitam simplesmente tocar no local
2% usam sabonete neutro
(COLAVITTI, Fernanda – Revista Veja Outubro / 2001 – p. 138.)

2. Comparando os dois textos, percebe-se que eles são:
(A) semelhantes.
(B) divergentes.
(C) contrários.
(D) complementares.
Leia
A PARANÓIA DO CORPO
Em geral, a melhor maneira de resolver a insatisfação com o físico é cuidar da parte emocional. Não é fácil parecer com Katie Holmes, a musa do seriado preferido dos teens, Dawson's Creek ou com os galãs musculosos do seriado Malhação. Mas os jovens bem que tentam. Nunca se cuidou tanto do corpo nessa faixa etária como hoje. A Runner, uma grande rede de academias de ginástica, com 23 000 alunos espalhados em nove unidades na cidade de São Paulo, viu o público adolescente crescer mais que o adulto nos últimos cinco anos. ―Acho que a academia é para os jovens de hoje o que foi a discoteca para a geração dos anos 70‖, acredita José Otávio Marfará, sócio de outra academia paulistana, a Reebok Sports Club. "É o lugar de confraternização, de diversão." É saudável preocupar-se com o físico. Na adolescência, no entanto, essa preocupação costuma ser excessiva. É a chamada paranóia do corpo. Alguns exemplos. Nunca houve uma oferta tão grande de produtos de beleza destinados a adolescentes. Hoje em dia é possível resolver a maior parte dos problemas de estrias, celulite e espinhas com a ajuda da ciência. Por isso, a tentação de exagerar nos medicamentos é grande. "A garota tem a mania de recorrer aos remédios que os amigos estão usando, e muitas vezes eles não são indicados para seu tipo de pele‖, diz a dermatologista Iara Yoshinaga, de São Paulo, que atende adolescentes em seu consultório. São cada vez mais freqüentes os casos de meninas que procuram um cirurgião plástico em busca da solução de problemas que poderiam ser resolvidos facilmente com ginástica, cremes ou mesmo com o crescimento normal. Nunca houve também tantos casos de anorexia e bulimia. "Há dez anos essas doenças eram consideradas raríssimas. Hoje constituem quase um caso de saúde pública‖, avalia o psiquiatra Táki Cordás, da Universidade de São Paulo. É claro que existem variedades de calvície, obesidade ou doenças de pele que realmente precisam de tratamento continuado. Na maioria das vezes, no entanto, a paranóia do corpo é apenas isso: paranóia. Para curá-la, a melhor maneira é tratar da mente. Nesse processo, a auto-estima é fundamental. ―É preciso fazer uma análise objetiva e descobrir seus pontos fortes. Todo mundo tem uma parte do corpo que acha mais bonita‖, sugere a psicóloga paulista Ceres Alves de Araújo, especialista em crescimento. Um dia, o teen acorda e percebe que aqueles problemas físicos que pareciam insolúveis desapareceram como num passe de mágica. Em geral, não foi o corpo que mudou. Foi a cabeça. Quando começa a se aceitar e resolve as questões emocionais básicas, o adolescente dá o primeiro passo para se tornar um adulto. CASTRO, Letícia de. Veja Jovens. Setembro/2001 p. 56.
3. A idéia CENTRAL do texto é:

(A) os diversos produtos de beleza para jovens.
(B) as doenças raras que atacam os jovens.
(C) a preocupação do jovem com o físico. 
(D) o uso exagerado de remédios pelos jovens.
Leia  
Texto 1 - MAPA DA DEVASTAÇÃO

A organização não-governamental SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais terminaram mais uma etapa do mapeamento da Mata Atlântica (www.sosmataatlantica.org.br). O estudo iniciado em 1990 usa imagens de satélite para apontar o que restou da floresta que já ocupou 1,3 milhões de km2, ou 15% do território brasileiro. O atlas mostra que o Rio de Janeiro continua o campeão da motosserra. Nos últimos 15 anos, sua média anual de desmatamento mais do que dobrou.
Revista Isto É – nº 1648 – 02-05-2001 São Paulo – Ed. Três.

Texto 2 - HÁ QUALQUER COISA NO AR DO RIO, ALÉM DE FAVELAS

Nem só as favelas brotam nos morros cariocas. As encostas cada vez mais povoadas no Rio de Janeiro disfarçam o avanço do reflorestamento na crista das serras, que espalha cerca de 2 milhões de mudas nativas da Mata Atlântica em espaço equivalente a 1.800 gramados do Maracanã. O replantio começou há 13 anos, para conter vertentes ameaçadas de desmoronamento. Fez mais do que isso. Mudou a paisagem. Vista do alto, ângulo que não faz parte do cotidiano de seus habitantes, a cidade aninha-se agora em colinas coroadas por labirintos verdes, formando desenhos em curva de nível, como cafezais.
Revista Época – nº 83. 20-12-1999. Rio de Janeiro – Ed. Globo. p. 9.
4. Uma declaração do segundo texto que CONTRADIZ o primeiro é:

(A) as encostas cariocas estão cada vez mais povoadas.
(B) a mata atlântica está sendo recuperada no Rio de Janeiro.
(C) as favelas continuam surgindo nos morros cariocas.
(D) o replantio segura encostas ameaçadas de desabamento.
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O NAMORO NA ADOLESCÊNCIA
Um namoro, para acontecer de forma positiva, precisa de vários ingredientes: a começar pela família, que não seja muito rígida e atrasada nos seus valores, seja conversável, e, ao mesmo tempo, tenha limites muito claros de comportamento. O adolescente precisa disto, para se sentir seguro. O outro aspecto tem a ver com o próprio adolescente e suas condições internas, que determinarão suas necessidades e a própria escolha. São fatores inconscientes, que fazem com que a Mariazinha se encante com o jeito tímido do João e não dê pelota para o herói da turma, o Mário. Aspectos situacionais, como a relação harmoniosa ou não entre os pais do adolescente, também influenciarão o seu namoro. Um relacionamento em que um dos parceiros vem de um lar em crise é, de saída, dose de leão para o outro, que passa a ser utilizado como anteparo de todas as dores e frustrações. Geralmente, esta carga é demais para o outro parceiro, que também enfrenta suas crises pelas próprias condições de adolescente. Entrar em contato com a outra pessoa, senti-la, ouvi-la, depender dela afetivamente e, ao mesmo tempo, não massacrá-la de exigências, e não ter medo de se entregar, é tarefa difícil em qualquer idade. Mas é assim que começa este aprendizado de relacionar-se afetivamente e que vai durar a vida toda.
SUPLICY, Marta. A condição da mulher. São Paulo: Brasiliense, 1984.
5. Para um namoro acontecer de forma positiva, o adolescente precisa do apoio da família. O argumento que defende essa idéia é:

(A) a família é o anteparo das frustrações.
(B) a família tem uma relação harmoniosa.
(C) o adolescente segue o exemplo da família.
(D) o apoio da família dá segurança ao jovem.

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“CHATEAR” E “ENCHER”
Um amigo meu me ensina a diferença entre ―chatear  e ―encher.  Chatear é assim: você telefona para um escritório qualquer da cidade.
— Alô! Quer me chamar por favor o Valdemar?
— Aqui não tem nenhum Valdemar.
Daí a alguns minutos você liga de novo:
— O Valdemar, por obséquio.
— Cavalheiro, aqui não trabalha nenhum Valdemar.
— Mas não é do número tal?
— É, mas aqui nunca teve nenhum Valdemar.
Mais cinco minutos, você liga o mesmo número:
— Por favor, o Valdemar chegou?
— Vê se te manca, palhaço. Já não lhe disse que o diabo desse Valdemar nunca trabalhou aqui?
— Mas ele mesmo me disse que trabalhava aí.
— Não chateia.
Daí a dez minutos, liga de novo.
— Escute uma coisa! O Valdemar não deixou pelo menos um recado? O outro desta vez esquece a presença da datilógrafa e diz coisas impublicáveis.  Até aqui é chatear. Para encher, espere passar mais dez minutos, faça nova ligação:
— Alô! Quem fala? Quem fala aqui é o Valdemar. Alguém telefonou para mim? CAMPOS, Paulo Mendes. Para gostar de ler. São Paulo: Ática, v.2, p. 35.
6. No trecho ―Cavalheiro, aqui não trabalha nenhum Valdemar‖, o emprego do termo sublinhado sugere que o personagem, no contexto:

(A) era gentil.
(B) revelava impaciência.
(C) desconhecia a outra pessoa.
(D) era curioso.
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ANIMAIS NO ESPAÇO
Vários animais viajaram pelo espaço como astronautas. Os russos já usaram cachorros em suas experiências. Eles têm o sistema cardíaco parecido com o dos seres humanos. Estudando o que acontece com eles, os cientistas descobrem quais problemas podem acontecer com as pessoas. A cadela Laika, tripulante da Sputnik-2, foi o primeiro ser vivo a ir ao espaço, em novembro de 1957, quatro anos antes do primeiro homem, o astronauta Gagarin. Os norte-americanos gostam de fazer experiências científicas espaciais com macacos, pois o corpo deles se parece com o humano. O chimpanzé é o preferido porque é inteligente e convive melhor com o homem do que as outras espécies de macacos. Ele aprende a comer alimentos sintéticos e não se incomoda com a roupa espacial. Além disso, os macacos são treinados e podem fazer tarefas a bordo, como acionar os comandos das naves, quando as luzes coloridas acendem no painel, por exemplo. Enos foi o mais famoso macaco a viajar para o espaço, em novembro de 1961, a bordo da nave Mercury/Atlas 5. A nave de Enos teve problemas, mas ele voltou são e salvo, depois de ter trabalhado direitinho. Seu único erro foi ter comido muito depressa as pastilhas de banana durante as refeições. (Folha de São Paulo, 26 de janeiro de 1996)
7. No texto ―Animais no espaço‖, uma das informações principais é:

(A) ―A cadela Laika (...) foi o primeiro ser vivo a ir ao espaço‖.
(B) ―Os russos já usavam cachorros em suas experiências‖.
(C) ―Vários animais viajaram pelo espaço como astronautas‖.
(D) ―Enos foi o mais famoso macaco a viajar para o espaço‖.
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Urubus e Sabiás
Tudo aconteceu numa terra distante, no tempo em que os bichos falavam... Os urubus, aves por natureza becadas, mas sem grandes dotes para o canto, decidiram que, mesmo contra a natureza eles haveriam de se tornar grandes cantores. E para isto fundaram escolas e importaram professores, gargarejaram do-ré-mi-fá, mandaram imprimir diplomas e fizeram competições entre si, para ver quais deles seriam os mais importantes e teriam a permissão para mandar nos outros. Foi assim que eles organizaram concursos e se deram nomes pomposos, e o sonho de cada urubuzinho, instrutor em início de carreira, era se tornar um respeitável urubu titular, a quem todos chamam por Vossa Excelência. Tudo ia muito bem até que a doce tranqüilidade da hierarquia dos urubus foi estremecida. A floresta foi invadida por bandos de pintassilgos, tagarelas, que brincavam com os canários e faziam serenatas com os sabiás... Os velhos urubus entortaram o bico, o rancor encrespou a testa, e eles convocaram pintassilgos, sabiás e canários para um inquérito.
―— Onde estão os documentos de seus concursos?‖ E as pobres aves se olharam perplexas, porque nunca haviam imaginado que tais coisas houvesse. Não haviam passado por escolas de canto, porque o canto nascera com elas. E nunca apresentaram um diploma para provar que sabiam cantar, mas cantavam, simplesmente...
— Não, assim não pode ser. Cantar sem a titulação devida é um desrespeito à ordem.
E os urubus, em uníssono, expulsaram da floresta os passarinhos que cantavam sem alvarás...
MORAL: EM TERRA DE URUBUS DIPLOMADOS NÃO SE OUVE CANTO DE SABIÁ. ALVES, Rubem. Estórias de Quem gosta de Ensinar. São Paulo: Ars Poética, 1985, p.81-2.
8. No contexto, o que gera o conflito é:

(A) a competição para eleger o melhor urubu.
(B) a escola para formar aves cantoras.
(C) o concurso de canto para conferir diplomas.
(D) o desejo dos urubus de aprender a cantar.

Escola Estadual
Matriz de Referência
Professor:
Disciplina: Língua Portuguesa
Data: Valor: Bimestre: Turma:
Conteúdo (Tópicos): Leitura e Compreensão de textos
Nº da Questão
Questão Correta
Valor da Questão
Habilidade
Nº de alunos que erraram a questão
01
A
Localizar informações explícitas em um texto. (D2)

02
D
Reconhecer diferentes formas de abordar uma informação ao comparar textos que tratam do mesmo tema. (D20)

03
C
Identificar um tema ou sentido global de um texto. (D1)

04
B
Reconhecer posições distintas entre duas ou mais opiniões relativas ao mesmo fato ou ao mesmo tema. (D18)

05
D
Estabelecer relações entre a tese e os argumentos oferecidos para sustentá-la. (D26)

06
B
Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de uma determinada palavra ou expressão. (D28)

07
C
Diferenciar partes principais das secundárias em um texto. (D27)

08
D
Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que compõem a narrativa. (D19)


Prova de Língua Portuguesa com matriz de referência2

E.E.”Dr. JOAQUIM VILELA”
AVALIAÇÂO DE PORTUGUÊS / 2012                               
ALUNO (A):________________Nº___               SÉRIE:
 PROFESSOR: ____________                           VALOR: _____                                                               BOA SORTE!!!
Leia
O PAVÃO
E considerei a glória de um pavão ostentando o esplendor de suas cores; é um luxo imperial. Mas andei lendo livros, e descobri que aquelas cores todas não existem na pena do pavão. Não há pigmentos. O que há são minúsculas bolhas d´água em que a luz se fragmenta, como em um prisma. O pavão é um arco-íris de plumas.
Eu considerei que este é o luxo do grande artista, atingir o máximo de matizes com o mínimo de elementos. De água e luz ele faz seu esplendor; seu grande mistério é a simplicidade.
Considerei, por fim, que assim é o amor, oh! Minha amada; de tudo que ele suscita e esplende e estremece e delira em mim existem apenas meus olhos recebendo a luz de teu olhar. Ele me cobre de glórias e me faz magnífico. (BRAGA, Rubem. Ai de ti, Copacabana. Rio de Janeiro: Record, 1996, p. 120)
1. No 2º parágrafo do texto, a expressão ATINGIR O MÁXIMO DE MATIZES significa o artista:

(A) fazer refletir, nas penas do pavão, as cores do arco-íris.
(B) conseguir o maior número de tonalidades.
(C) fazer com que o pavão ostente suas cores.
(D) fragmentar a luz nas bolhas d’água.
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NO MUNDO DOS SINAIS
Sob o sol de fogo, os mandacarus se erguem cheios de espinhos.
Mulungus e aroeiras expõem seus galhos queimados e retorcidos, sem folhas, sem flores, sem frutos.
Sinais de seca brava, terrível!
Clareia o dia. O boiadeiro toca o berrante, chamando os companheiros e o gado.
Toque de saída. Toque de estrada. Lá vão eles, deixando no estradão as marcas de sua passagem.
TV Cultura, Jornal do Telecurso. Folha de São Paulo, 29/4/2004.
2. A opinião do autor em relação ao fato comentado está em:
(A) “os mandacarus se erguem”
(B) “aroeiras expõem seus galhos”
(C) “Sinais de seca brava, terrível!!”
(D) “Toque de saída. Toque de entrada”.

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3. Pela resposta do Garfield, as coisas que acontecem no mundo são:

(A) assustadoras.
(B) corriqueiras.
(C) curiosas.
(D) naturais.


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MENTE QUIETA, CORPO SAUDÁVEL
A meditação ajuda a controlar a ansiedade e a aliviar a dor? Ao que tudo indica, sim. Nessas duas áreas os cientistas encontraram as maiores evidências da ação terapêutica da meditação, medida em dezenas de pesquisas. Nos últimos 24 anos, só a clínica de redução do estresse da Universidade de Massachusetts monitorou 14 mil portadores de câncer, AIDS, dor crônica e complicações gástricas. Os técnicos descobriram que, submetidos a sessões de meditação que alteraram o foco da sua atenção, os pacientes reduziram o nível de ansiedade e diminuíram ou abandonaram o uso de analgésicos. Revista Superinteressante, outubro de 2003
4.   O texto tem por finalidade:
 (A) criticar.
(B) conscientizar.
(C) denunciar.
(D) informar.
Leia
O IMPÉRIO DA VAIDADE
Você sabe por que a televisão, a publicidade, o cinema e os jornais defendem os músculos torneados, as vitaminas milagrosas, as modelos longilíneas e as academias de ginástica? Porque tudo isso dá dinheiro. Sabe por que ninguém fala do afeto e do respeito entre duas pessoas comuns, mesmo meio gordas, um pouco feias, que fazem piquenique na praia? Porque isso não dá dinheiro para os negociantes, mas dá prazer para os participantes. O prazer é físico, independentemente do físico que se tenha: namorar, tomar milk-shake, sentir o sol na pele, carregar o filho no colo, andar descalço, ficar em casa sem fazer nada. Os melhores prazeres são de graça - a conversa com o amigo, o cheiro do jasmim, a rua vazia de madrugada -, e a humanidade sempre gostou de conviver com eles. Comer uma feijoada com os amigos, tomar uma caipirinha no sábado também é uma grande pedida. Ter um momento de prazer é compensar muitos momentos de desprazer. Relaxar, descansar, despreocupar-se, desligar-se da competição, da áspera luta pela vida - isso é prazer. Mas vivemos num mundo onde relaxar e desligar-se se tornou um problema. O prazer gratuito, espontâneo, está cada vez mais difícil. O que importa, o que vale, é o prazer que se compra e se exibe, o que não deixa de ser um aspecto da competição. Estamos submetidos a uma cultura atroz, que quer fazer-nos infelizes, ansiosos, neuróticos. As filhas precisam ser Xuxas, as namoradas precisam ser modelos que desfilam em Paris, os homens não podem assumir sua idade. Não vivemos a ditadura do corpo, mas seu contrário: um massacre da indústria e do comércio. Querem que sintamos culpa quando nossa silhueta fica um pouco mais gorda, não porque querem que sejamos mais saudáveis - mas porque, se não ficarmos angustiados, não faremos mais regimes, não compraremos mais produtos dietéticos, nem produtos de beleza, nem roupas e mais roupas. Precisam da nossa impotência, da nossa insegurança, da nossa angústia. O único valor coerente que essa cultura apresenta é o narcisismo. LEITE, Paulo Moreira. O império da vaidade. Veja, 23 ago. 1995. p. 79.

5. O autor pretende influenciar os leitores para que eles:

(A) sejam mais críticos em relação ao incentivo do consumo pela mídia.
(B) excluam de sua vida todas as atividade incentivadas pela mídia.
(C) fiquem mais em casa e voltem a fazer os programas de antigamente.
(D) evitem todos os prazeres cuja obtenção depende de dinheiro.

Leia
6. O que torna o texto engraçado é que:
(A) a aluna é uma formiga.
(B) a aluna faz uma pechincha.
(C) a professora dá um castigo.
(D) a professora fala “XIS” e “CÊ AGÁ”.
Leia
EU TENHO UM SONHO
Eu tenho um sonho lutar pelos direitos dos homens. Eu tenho um sonho tornar nosso mundo verde e limpinho
Eu tenho um sonho de boa educação para as crianças.Eu tenho um sonho de voar livre como um passarinho
Eu tenho um sonho ter amigos de todas raças.
Eu tenho um sonho que o mundo viva em paz e em parte alguma haja guerra. Eu tenho um sonho. Acabar com a pobreza na Terra
Eu tenho um sonho. Eu tenho um monte de sonhos... Quero que todos se realizem. Mas como?
Marchemos de mãos dadas e ombro a ombro . Para que os sonhos de todos se realizem!
SHRESTHA, Urjana. Eu tenho um sonho. In: Jovens do mundointeiro. Todos temos direitos: um livro de direitos humanos. 4ª ed. São Paulo: Ática, 2000. p.10.
7. No verso “Quero que todos se realizem” (v. 19) o termo sublinhado refere-se a:

(A) amigos.
(B) direitos.
(C) homens.
(D) sonhos.
Leia
O OURO DA BIOTECNOLOGIA
Até os bebês sabem que o patrimônio natural do Brasil é imenso. Regiões como a Amazônia, o Pantanal e a Mata Atlântica – ou o que restou dela – são invejadas no mundo todo por sua biodiversidade. Até mesmo ecossistemas como o do cerrado e o da caatinga têm mais riqueza de fauna e flora do que se costuma pensar. A quantidade de água doce, madeira, minérios e outros bens naturais é amplamente citada nas escolas, nos jornais e nas conversas. O problema é que tal exaltação ufanista ("Abençoado por Deus e bonito por natureza”) é diretamente proporcional à desatenção e ao desconhecimento que ainda vigoram sobre essas riquezas.  Estamos entrando numa era em que, muito mais do que nos tempos coloniais (quando paubrasil, ouro, borracha etc. eram levados em estado bruto para a Europa), a exploração comercial da natureza deu um salto de intensidade e refinamento. Essa revolução tem um nome: biotecnologia. Com ela, a Amazônia, por exemplo, deixará em breve de ser uma enorme fonte “potencial" de alimentos, cosméticos, remédios e outros subprodutos: ela o será de fato – e de forma sustentável. Outro exemplo: os créditos de carbono, que terão de ser comprados do Brasil por países que poluem mais do que podem, poderão significar forte entrada de divisas.  Com sua pesquisa científica carente, indefinição quanto à legislação e dificuldades nas questões de patenteamento, o Brasil não consegue transformar essa riqueza natural em riqueza financeira. Diversos produtos autóctones, como o cupuaçu, já foram registrados por estrangeiros – que nos obrigarão a pagar pelo uso de um bem original daqui, caso queiramos (e saibamos) produzir algo em escala com ele. Além disso, a biopirataria segue crescente. Até mesmo os índios deixam que plantas e animais sejam levados ilegalmente para o exterior, onde provavelmente serão vendidos a peso de ouro. Resumo da questão: ou o Brasil acorda onde provavelmente serão vendidos a peso de ouro. Resumo da questão: ou o Brasil acorda para a nova realidade econômica global, ou continuará perdendo dinheiro como fruta no chão. Daniel Piza. O Estado de S. Paulo.
8. O texto defende a tese de que:

(A) a Amazônia é fonte “potencial” de riquezas.
(B) as plantas e os animais são levados ilegalmente.
(C) o Brasil desconhece o valor de seus bens naturais.
(D) os bens naturais são citados na escola.
Leia
9- Na tirinha, há traço de humor em 
(A) "Que olhar é esse, Dalila?"
 
 (B) "Olhar de tristeza, mágoa, desilusão..."
 
(C) "Olhar de apatia, tédio, solidão..."
 
(D) "Sorte! Pensei que fosse conjuntivite!"




Matriz de Referência
Professor:
Disciplina: Língua Portuguesa
Data: Valor: Bimestre: Turma:
Conteúdo (Tópicos): Leitura e Compreensão de textos
Nº da Questão
Questão Correta
Valor da Questão
Habilidade
Nº de alunos que erraram a questão
01
D

Inferir o sentido de uma palavra ou expressão. (D5)

02
C

Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato. (D10)

03
A

Interpretar texto que conjuga linguagem verbal e não-verbal. (D8)

04
D

Identificar a função de textos de diferentes gêneros. (D7)

05
A

Inferir informações implícitas em um texto. (D3)

06
B

Identificar efeitos de ironia ou humor em textos. (D23)

07
D

Estabelecer a relação entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para a sua continuidade. (D15)

08
A

Identificar a tese de um texto. (D14)

09
C

Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso de pontuação e de outras notações. (D21)


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