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E.E.”Dr.
JOAQUIM VILELA”
AVALIAÇÂO
DE PORTUGUÊS / 2012
ALUNO
(A):________________Nº___
SÉRIE:
PROFESSOR: ____________ VALOR: _____ BOA
SORTE!!!
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O PAVÃO
E considerei
a glória de um pavão ostentando o esplendor de suas cores; é um luxo
imperial. Mas andei lendo livros, e descobri que aquelas cores todas não
existem na pena do pavão. Não há pigmentos. O que há são minúsculas bolhas
d´água em que a luz se fragmenta, como em um prisma. O pavão é um arco-íris
de plumas.
Eu
considerei que este é o luxo do grande artista, atingir o máximo de matizes
com o mínimo de elementos. De água e luz ele faz seu esplendor; seu grande
mistério é a simplicidade.
Considerei,
por fim, que assim é o amor, oh! Minha amada; de tudo que ele suscita e
esplende e estremece e delira em mim existem apenas meus olhos recebendo a
luz de teu olhar. Ele me cobre de glórias e me faz magnífico. (BRAGA, Rubem.
Ai de ti, Copacabana. Rio de Janeiro: Record, 1996, p. 120)
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1. No 2º
parágrafo do texto, a expressão ATINGIR O MÁXIMO DE MATIZES significa o
artista:
(A) fazer
refletir, nas penas do pavão, as cores do arco-íris.
(B)
conseguir o maior número de tonalidades.
(C) fazer
com que o pavão ostente suas cores.
(D)
fragmentar a luz nas bolhas d’água.
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NO MUNDO DOS SINAIS
Sob o sol de
fogo, os mandacarus se erguem cheios de espinhos.
Mulungus e
aroeiras expõem seus galhos queimados e retorcidos, sem folhas, sem flores,
sem frutos.
Sinais de
seca brava, terrível!
Clareia o
dia. O boiadeiro toca o berrante, chamando os companheiros e o gado.
Toque de
saída. Toque de estrada. Lá vão eles, deixando no estradão as marcas de sua
passagem.
TV Cultura,
Jornal do Telecurso. Folha de São Paulo, 29/4/2004.
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2. A opinião
do autor em relação ao fato comentado está em:
(A) “os
mandacarus se erguem”
(B)
“aroeiras expõem seus galhos”
(C) “Sinais
de seca brava, terrível!!”
(D) “Toque
de saída. Toque de entrada”.
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3. Pela resposta do Garfield, as coisas que
acontecem no mundo são:
(A) assustadoras.
(B) corriqueiras.
(C) curiosas.
(D) naturais.
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MENTE QUIETA, CORPO SAUDÁVEL
A meditação ajuda a controlar a
ansiedade e a aliviar a dor? Ao que tudo indica, sim. Nessas duas áreas os
cientistas encontraram as maiores evidências da ação terapêutica da
meditação, medida em dezenas de pesquisas. Nos últimos 24 anos, só a clínica
de redução do estresse da Universidade de Massachusetts monitorou 14 mil
portadores de câncer, AIDS, dor crônica e complicações gástricas. Os técnicos
descobriram que, submetidos a sessões de meditação que alteraram o foco da
sua atenção, os pacientes reduziram o nível de ansiedade e diminuíram ou
abandonaram o uso de analgésicos. Revista Superinteressante, outubro de 2003
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4. O texto tem por finalidade:
(A) criticar.
(B) conscientizar.
(C) denunciar.
(D) informar.
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O IMPÉRIO DA VAIDADE
Você sabe por que a televisão, a
publicidade, o cinema e os jornais defendem os músculos torneados, as
vitaminas milagrosas, as modelos longilíneas e as academias de ginástica?
Porque tudo isso dá dinheiro. Sabe por que ninguém fala do afeto e do
respeito entre duas pessoas comuns, mesmo meio gordas, um pouco feias, que
fazem piquenique na praia? Porque isso não dá dinheiro para os negociantes,
mas dá prazer para os participantes. O prazer é físico, independentemente do
físico que se tenha: namorar, tomar milk-shake, sentir o sol na pele,
carregar o filho no colo, andar descalço, ficar em casa sem fazer nada. Os
melhores prazeres são de graça - a conversa com o amigo, o cheiro do jasmim,
a rua vazia de madrugada -, e a humanidade sempre gostou de conviver com
eles. Comer uma feijoada com os amigos, tomar uma caipirinha no sábado também
é uma grande pedida. Ter um momento de prazer é compensar muitos momentos de
desprazer. Relaxar, descansar, despreocupar-se, desligar-se da competição, da
áspera luta pela vida - isso é prazer. Mas vivemos num mundo onde relaxar e
desligar-se se tornou um problema. O prazer gratuito, espontâneo, está cada
vez mais difícil. O que importa, o que vale, é o prazer que se compra e se
exibe, o que não deixa de ser um aspecto da competição. Estamos submetidos a
uma cultura atroz, que quer fazer-nos infelizes, ansiosos, neuróticos. As
filhas precisam ser Xuxas, as namoradas precisam ser modelos que desfilam em
Paris, os homens não podem assumir sua idade. Não vivemos a ditadura do
corpo, mas seu contrário: um massacre da indústria e do comércio. Querem que
sintamos culpa quando nossa silhueta fica um pouco mais gorda, não porque
querem que sejamos mais saudáveis - mas porque, se não ficarmos angustiados,
não faremos mais regimes, não compraremos mais produtos dietéticos, nem
produtos de beleza, nem roupas e mais roupas. Precisam da nossa impotência,
da nossa insegurança, da nossa angústia. O único valor coerente que essa
cultura apresenta é o narcisismo. LEITE, Paulo Moreira. O império da vaidade.
Veja, 23 ago. 1995. p. 79.
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5. O autor pretende influenciar
os leitores para que eles:
(A) sejam mais críticos em
relação ao incentivo do consumo pela mídia.
(B) excluam de sua vida todas as
atividade incentivadas pela mídia.
(C) fiquem mais em casa e voltem
a fazer os programas de antigamente.
(D) evitem todos os prazeres cuja
obtenção depende de dinheiro.
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6. O que torna o texto
engraçado é que:
(A) a aluna é uma formiga.
(B) a aluna faz uma
pechincha.
(C) a professora dá um
castigo.
(D) a professora fala “XIS” e “CÊ AGÁ”.
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EU
TENHO UM SONHO
Eu
tenho um sonho lutar pelos direitos dos homens. Eu tenho um sonho tornar
nosso mundo verde e limpinho
Eu
tenho um sonho de boa educação para as crianças.Eu tenho um sonho de voar
livre como um passarinho
Eu
tenho um sonho ter amigos de todas raças.
Eu
tenho um sonho que o mundo viva em paz e em parte alguma haja guerra. Eu
tenho um sonho. Acabar com a pobreza na Terra
Eu
tenho um sonho. Eu tenho um monte de sonhos... Quero que todos se realizem.
Mas como?
Marchemos
de mãos dadas e ombro a ombro . Para que os sonhos de todos se realizem!
SHRESTHA, Urjana.
Eu tenho um sonho. In: Jovens do mundointeiro. Todos temos direitos:
um livro de direitos humanos. 4ª ed. São Paulo: Ática, 2000. p.10.
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7.
No
verso “Quero que todos se realizem” (v. 19) o termo sublinhado refere-se a:
(A)
amigos.
(B)
direitos.
(C)
homens.
(D)
sonhos.
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O
OURO DA BIOTECNOLOGIA
Até
os bebês sabem que o patrimônio natural do Brasil é imenso. Regiões como a
Amazônia, o Pantanal e a Mata Atlântica – ou o que restou dela – são
invejadas no mundo todo por sua biodiversidade. Até mesmo ecossistemas como o
do cerrado e o da caatinga têm mais riqueza de fauna e flora do que se
costuma pensar. A quantidade de água doce, madeira, minérios e outros bens
naturais é amplamente citada nas escolas, nos jornais e nas conversas. O
problema é que tal exaltação ufanista ("Abençoado por Deus e bonito por
natureza”) é diretamente proporcional à desatenção e ao desconhecimento que
ainda vigoram sobre essas riquezas.
Estamos entrando numa era em que, muito mais do que nos tempos
coloniais (quando paubrasil, ouro, borracha etc. eram levados em estado bruto
para a Europa), a exploração comercial da natureza deu um salto de
intensidade e refinamento. Essa revolução tem um nome: biotecnologia. Com
ela, a Amazônia, por exemplo, deixará em breve de ser uma enorme fonte
“potencial" de alimentos, cosméticos, remédios e outros subprodutos: ela
o será de fato – e de forma sustentável. Outro exemplo: os créditos de
carbono, que terão de ser comprados do Brasil por países que poluem mais do
que podem, poderão significar forte entrada de divisas. Com sua pesquisa científica carente,
indefinição quanto à legislação e dificuldades nas questões de patenteamento,
o Brasil não consegue transformar essa riqueza natural em riqueza financeira.
Diversos produtos autóctones, como o cupuaçu, já foram registrados por
estrangeiros – que nos obrigarão a pagar pelo uso de um bem original daqui,
caso queiramos (e saibamos) produzir algo em escala com ele. Além disso, a
biopirataria segue crescente. Até mesmo os índios deixam que plantas e
animais sejam levados ilegalmente para o exterior, onde provavelmente serão
vendidos a peso de ouro. Resumo da questão: ou o Brasil acorda onde
provavelmente serão vendidos a peso de ouro. Resumo da questão: ou o Brasil
acorda para a nova realidade econômica global, ou continuará perdendo
dinheiro como fruta no chão. Daniel Piza. O Estado de S. Paulo.
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8.
O texto defende a tese de que:
(A)
a Amazônia é fonte “potencial” de riquezas.
(B)
as plantas e os animais são levados ilegalmente.
(C)
o Brasil desconhece o valor de seus bens naturais.
(D)
os bens naturais são citados na escola.
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9- Na tirinha, há traço de humor em
(A) "Que olhar é esse, Dalila?" (B) "Olhar de tristeza, mágoa, desilusão..." (C) "Olhar de apatia, tédio, solidão..." (D) "Sorte! Pensei que fosse conjuntivite!" |
Matriz de Referência
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Professor:
Disciplina: Língua Portuguesa
Data: Valor: Bimestre:
Turma:
Conteúdo (Tópicos): Leitura e Compreensão de textos
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Nº da Questão
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Questão Correta
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Valor da Questão
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Habilidade
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Nº
de alunos que erraram a questão
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01
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D
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Inferir o sentido de uma
palavra ou expressão. (D5)
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02
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C
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Distinguir um fato da opinião
relativa a esse fato. (D10)
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03
|
A
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Interpretar texto que conjuga
linguagem verbal e não-verbal. (D8)
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04
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D
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Identificar a função de
textos de diferentes gêneros. (D7)
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05
|
A
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Inferir informações
implícitas em um texto. (D3)
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06
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B
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Identificar efeitos de ironia
ou humor em textos. (D23)
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07
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D
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Estabelecer
a relação entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições
que contribuem para a sua continuidade. (D15)
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08
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A
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Identificar a tese de um
texto. (D14)
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09
|
C
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Reconhecer o efeito de
sentido decorrente do uso de pontuação e de outras notações. (D21)
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